Da Redação em 07 de Fevereiro de 2019
Um grupo de pesquisadores de fauna, das mais conceituadas universidades e centros de pesquisas do Brasil, participam da I Expedição Científica na Serra do Amolar, no Pantanal de Corumbá, que se inicia nesta sexta-feira, 08 de fevereiro. Serão seis dias de intenso trabalho de reconhecimento e coleta de material na região, considerada uma das áreas mais ricas em biodiversidade do bioma.
A expedição é uma iniciativa do Instituto Serra do Amolar, organização não governamental voltada para a conservação da natureza e ao ecoturismo sustentável, com sede em Campo Grande. O projeto tem a finalidade de realizar o diagnóstico da biodiversidade da Serra do Amolar e suas potencialidades para o ecoturismo. A região se constitui em um complexo de morraria de belezas cênicas e refúgio de espécies ameaçadas de extinção, como a onça-pintada.
Divulgação Pesquisadores farão reconhecimento e coleta de material na região da Serra do Amolar
Capacitação
Essa equipe estará realizando pela primeira vez um trabalho de campo em conjunto com pesquisadores da Sociedade Brasileira de Ictiologia, da Sociedade Brasileira de Herpetologia, da Sociedade Brasileira de Primatologia, da Sociedade Brasileira de Ornitologia, da Sociedade Brasileira de Malacologia, da Sociedade Brasileira de Entomologia, Sociedade Brasileira de Zoologia, do Instituto Butantan e das universidades de Mato Grosso do Sul.
Conforme o diretor técnico do instituto, biólogo Thomaz Lipparelli, os pesquisadores estarão discutindo, também, o Programa de Capacitação e Formação nas áreas de biologia, ecologia, conservação da natureza e ecoturismo, a serem oferecidos ainda em 2019 pelas instituições participantes da expedição e pelos parceiros internacionais, que estarão chegado ao Pantanal no mês de março.
Picada de cobra
Nesta expedição, também estarão presentes pesquisadores do Hospital Vital Brazil e Hospital Albert Einsten. O Vital Brazil é referência nacional no tratamento de pacientes que tenham sofrido acidentes com animais peçonhentos. E inicia suas atividades de apoio aos ribeirinhos do Rio Paraguai, auxiliando os técnicos do Instituto Serra do Amolar em diagnosticar e dar os primeiros cuidados às vítimas de picadas de cobras – muito comum na região.
A parceria do instituto com o Hospital Albert Einsten envolve a oportunidade de seus pesquisadores atuarem em programas de saúde junto às comunidades locais e aos índios guatós, que vivem em reserva na região. Um dos objetivos é definir os locais onde os alunos do Programa de Pós Graduação da Faculdade Paulista de Medicina e do hospital realização seus projetos de pesquisas, esse ano, nas áreas de saúde e atendimento aos ribeirinhos. Com informações da assessoria de imprensa.
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