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Mochi e Amaducci se reúnem com partidos para definir apoio no 2° turno

Campo Grande News em 08 de Outubro de 2018

Os candidatos Junior Mochi (MDB) e Humberto Amaducci (PT), que ficaram respectivamente na terceira e quarta colocação na disputa ao governo, vão se reunir nesta tarde (08), com seus partidos, para definirem quem vão apoiar no segundo turno, em Mato Grosso do Sul. Os dois juntos somaram 282.753 votos no pleito.

Mochi explicou que esta decisão será coletiva com os filiados e lideranças do MDB, tanto que pediu para que os correligionários viessem a Campo Grande, para que nesta tarde (08), definissem juntos, em reunião no diretório estadual do partido, quem vão apoiar. “Vamos conversar internamente e definir em conjunto, como sempre fizemos nas decisões importantes”.

O MDB tem um histórico de parceria com os tucanos no Estado, tanto que quando perderam a eleição em 2014, ficando justamente na terceira colocação, eles optaram em apoiar Reinaldo Azambuja (PSDB), ao invés de Delcídio do Amaral, naquela época candidato do PT. Os emedebistas também estiveram na base tucana até o começo deste ano.

A equipe do candidato Humberto Amaducci (PT) avisou que o petista vai se reunir também nesta tarde, com as lideranças do PT, para definir se escolhem Azambuja ou Odilon de Oliveira (PDT). Neste caso os petistas a nível nacional, tendem a ficar ao lado do PDT, pela linha de esquerda, no entanto em Mato Grosso do Sul, já estiveram juntos e em lados opostos.

Coligação

Já Marcelo Bluma (PV), que ficou na quinta colocação, com 16.544 votos, disse que teve uma conversa inicial com representante do PV, Rede e PC do B, que fazem parte da sua coligação e que cada legenda vai fazer a sua consulta interna, para que amanhã (09), juntos, possam definir o apoio. “Queremos escolher de forma unida e coletiva, o componente nacional também pode influenciar”, explicou.

O candidato João Alfredo (PSOL), que teve 8.095 votos, disse que o partido vai se reunir para discutir o tema e vai definir até o final da semana. Ele ponderou que não pode adiantar uma “tendência” da legenda neste segundo turno, porque se precisa de uma avaliação interna da executiva estadual. 

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