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Vaquinha virtual na eleição: será que pega?

Da Redação em 01 de Maio de 2018

Vaquinha virtual

Parece piada, manchete sensacionalista sem qualquer base legal, mas não é. A tal da vaquinha virtual está prevista na lei e a Justiça Eleitoral já até abriu credenciamento para as empresas que vão gerenciar os recursos.

Doações

As doações poderão ser feitas por qualquer cidadão, que terá que se identificar. A lista de doadores também terá que ser divulgada pelos partidos e, consequentemente será pública.

Resta saber

O tamanho da vontade que o eleitor está de dar dinheiro para os políticos. Depois da descoberta oficial dos bilhões que alguns deles desviaram, ainda teria alguém interessado em bancar campanha eleitoral?

Olha que tem

Se empresas financiaram campanhas no passado, à custa do interesse de pilhar o dinheiro do povo brasileiro, com certeza haverá também o cidadão (pessoa fisica), fazendo parte do mesmo tipo de conluio. Com mente fértil já se vislumbra até donos de empreiteiras fazendo doações pessoais e empreendedores que instituirão a empresa depois das eleições.

Porém

Existem pessoas que realmente merecem as doações através da vaquinha virtual, principalmente aqueles bons candidatos que nunca tiveram oportunidade por falta de dinheiro. Agora, quem sabe, possam ter pelo menos a esperança de conquistar um cargo político.

Caminho inverso

Se a vaquinha der certo, a política brasileira estará dando uma guinada de 360 graus. Ao invés de os políticos darem dinheiro para o eleitor, o eleitor é que vai dar dinheiro para o politico.

Odilon em Corumbá

O juiz aposentado Odilon de Oliveira, pré-candidato ao governo de Mato Grosso do Sul pelo PDT, deve vir a Corumbá nos dias 24 e 25 de maio. A data coincide com a abertura do Festival América do Sul Pantanal, quando o governador Reinaldo Azambuja também deverá estar na cidade e, de repente, até o ex-governador André Puccinelli.

Desnecessário dizer

Que Azambuja, do PSDB vai disputar a reeleição e Puccinelli do MDB, busca ser conduzido ao seu terceiro mandato como governador. Ou seja, o festival deve mesmo atrair figuras ilustres ao município. Bom momento para o eleitor perguntar, questionar, tirar suas dúvidas e até cobrar.

Personalidades distintas

Odilon entrou na política agora e não se sabe ainda qual é sua linha. Puccinelli é antigo e é durão. Brigou com o prefeito Ruiter (já falecido) e castigou Corumbá por seis anos em detrimento disso. Azambuja era correligionário de Ruiter e agora de Marcelo Iunes, permanece fazendo investimentos na cidade.

Outro fator

Bom de se observar, será os acompanhantes desses pré-candidatos. "Diga-me com quem andas que eu te direi quem és". Ditado bom para se seguir principalmente na política.

De olho neles

Também devem invadir a cidade nesta data, um sem numero de pré-candidatos a deputado federal e estadual. Todos em busca de dar uma mordiscada nos votos dos corumbaenses.

* Detalhe é uma coluna de opinião do Diário Corumbaense que aborda os mais variados assuntos.