Enquanto chuva não chega, aceiros e brigadistas protegem comunidades do fogo no Pantanal

A expectativa de chuva é grande hoje (18) na região da Barra do São Lourenço, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, onde vivem indígenas da etnia guató e também famílias ribeirinhas. As comunidades torcem para que ela chegue a tempo de deter a aproximação de um incêndio florestal com, pelo menos, 30 quilômetros de extensão.

Tentam proteger moradores e combatem o fogo desde terça-feira (15) os brigadistas do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) com combatentes guatós aliados, junto à brigada voluntária Alto Pantanal mantida pelo IHP (Instituto Homem Pantaneiro) e o Corpo de Bombeiros.

A fumaça e a grande extensão da queimada vinda da Bolívia estavam impedindo o combate por aeronaves, segundo informou o coordenador do PrevFogo do Ibama em Mato Grosso do Sul, Márcio Yule, no início desta semana. Restou usar barcos e fazer o combate pelo chão.

Enquanto o incêndio avançava, aceiros, que são áreas livres de vegetação, foram abertos nas redondezas para as chamas não avançarem sobre as casas. Ainda de acordo com Yule, brigadistas vão ficar a postos na região até a situação se normalizar.

Previsão

Tempestade está prevista para todos os 79 municípios de Mato Grosso do Sul entre esta sexta-feira e sábado (19). O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) emitiu um alerta laranja relacionado aos riscos.

Até as 08h de hoje (18), choveu em Rio Brilhante, Mundo Novo, Aquidauana, São Gabriel do Oeste, Rio Verde de Mato Grosso, Costa Rica, Sidrolândia e Corguinho.