Campo Grande News em 11 de Novembro de 2023
De acordo com as estações meteorológicas da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), algumas cidades experimentaram temperaturas excepcionais. Porto Murtinho liderou a lista com 42,3°C, seguida por Coxim (41,9°C), Três Lagoas (41,6°C), Bataguassu (41,1°C), Corumbá (41,1°C), Pedro Gomes (41,1°C), Miranda (41,0°C), Aquidauana (40,8°C) e Água Clara (40,6°C).
Cidades como Jardim, Bonito, Santa Rita do Pardo, Paranaíba, Iguatemi, Camapuã, Laguna Carapã e Sonora registraram temperaturas na casa dos 39°C. Dourados, Ivinhema, Maracaju, Campo Grande e Ponta Porã variaram entre 36°C e 38°C.
Calor intenso persiste
As projeções indicam que a onda de calor seguirá nos próximos dias e ao longo da semana, com os termômetros continuando a ultrapassar os 40°C. Há previsão de máximas que podem atingir assustadores 45°C, mantendo a população em estado de alerta devido aos riscos à saúde.
Diante do cenário crítico, o Inmet emitiu um alerta vermelho de grande perigo, válido até quarta-feira (15/11) às 23h59. Este alerta indica riscos significativos devido ao aumento das temperaturas, que podem superar em 5°C a média por mais de cinco dias consecutivos.
Cuidados para enfrentar o calor
As autoridades alertam a população, especialmente os grupos mais sensíveis, como pessoas obesas, crianças, idosos, mulheres, diabéticos, cardíacos e pacientes renais, a adotar medidas preventivas. Recomenda-se evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h, manter-se bem hidratado e optar por ambientes e roupas mais leves.
"Uma estratégia recomendada para enfrentar esse forte calor é, por exemplo, ao invés de beber grandes quantidades de água de uma só vez, como muitos fazem, se deve dividir essa hidratação e ir bebendo água ao longo do dia", orienta o coordenador de Vigilância em Saúde Ambiental e Toxicológica de Mato Grosso do Sul, Karyston Machado da Costa.
Diante dos efeitos do calor, como tonturas, náuseas, pulso rápido e pele quente e seca, o coordenador enfatiza a necessidade de procurar atendimento médico em caso de sintomas. Ele compartilha dados alarmantes, revelando que altas temperaturas respondem por 7% das internações no SUS (Sistema Único de Saúde).
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