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Governo tira cargo de assessor de sargento preso em operação

Campo Grande News em 19 de Maio de 2018

O sargento Ricardo Campos Figueiredo, de 42 anos, que ocupava cargo de assessor e foi preso na quarta-feira (16) durante a Operação Oiketikus, será exonerado do cargo. O Campo Grande News apurou que o governo do Estado publicará a exoneração na edição do Diário Oficial da próxima segunda-feira.

Ele foi preso em flagrante por porte de arma ilegal de uso restrito em Campo Grande. Figueiredo está entre os 18 praças presos no Presídio Militar da Capital. Outros três oficiais também foram presos na “Máfia do Cigarro”.

Ricardo já foi investigado por corrupção passiva. Conforme inquérito policial, entre 2002 e 2003, ele e outros quatro militares cobravam propina de motoristas abordados cometendo irregularidades no trânsito. As vítimas relataram que pagavam de R$ 100 a R$ 200 aos servidores. Dez anos depois ele foi absolvido por falta de provas.

A Operação Oiketikus foi deflagrada na quarta-feira em 16 municípios de Mato Grosso do Sul. A maioria estava localizada na rota do contrabando de cigarros. A força-tarefa do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) cumpriu 45 mandados de busca e apreensão com apoio da Corregedoria da PM.

A remuneração dos envolvidos varia de R$ 1,9 mil a R$ 22,8 mil. Somente os salários dos três oficiais envolvidos, juntos, chegam em cerca de R$ 65 mil. As remunerações dos sargentos Clayton de Azevedo e Jhondinei Aguilera, que era comandante de um grupamento no distrito de Boqueirão, em Jardim, não constam no Portal da Transparência.

Todos os presos estão no Presídio Militar, no Complexo Penitenciário do Jardim Noroeste. O governo tirou as funções de confiança dos fociais. O tenente-coronel Luciano Espíndola da Silva, que era o comandante da 1ª Companhia de Bonito, além de ser dispensado da função de confiança, teve a transferência decretada para o Comando Geral da PM.