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Mesmo com surto de gripe em Santa Cruz de la Sierra, não há data para chegada de vacina

Leonardo Cabral em 30 de Abril de 2025

Reprodução Unitel TV

Não há previsão de chegada de vacina em Santa Cruz

O vírus da Influenza também afeta a Bolívia e vem preocupando autoridades. Desde 15 de abril, o número de mortes subiu de 08 para 20, em Santa Cruz de la Sierra, que fica a pouco mais de 600 km da fronteira com Corumbá. Há outras 12 mortes sendo investigadas.

O departamento mantém alerta vermelho na região. "A gripe é uma doença que já tirou a vida de várias pessoas neste mês e que nos preocupa muito", afirmou Jaime Bilbao, diretor do Serviço Departamental de Saúde (Sedes), em seu relatório sobre a situação epidemiológica.

Segundo Bilbao, embora os casos positivos tenham caído de 384 para 202 nas últimas duas semanas, a taxa de mortalidade continua alta. O grupo mais afetado é o de pessoas com mais de 60 anos, que representam 63% das mortes. Isso ocorre em grande parte porque muitos deles não receberam a vacina. Além disso, muitos chegam aos hospitais tarde demais, cerca de cinco dias após o início dos sintomas, limitando a eficácia dos tratamentos.

Em relação às crianças, o epidemiologista do Hospital Mario Ortiz, Roberto Tórrez, informou que atualmente há seis pacientes internados com gripe no centro, dois deles em terapia intensiva. Também foram registradas cinco mortes de crianças, que agora estão entre as 20 confirmadas no departamento, embora ainda existam alguns casos de crianças que precisam ser analisados.

O epidemiologista alertou para o risco de contaminação cruzada devido à saturação dos serviços do hospital, que fica lotado, aumentando o risco de pacientes contraírem outras doenças.

“Temos um pronto-socorro que está sempre lotado, e isso representa um risco para os pacientes que podem se infectar com outras doenças”, reiterou.

Sem vacina

O surto de gripe está afetando principalmente o departamento de Santa Cruz, que registrou 1.588 casos de influenza, além das 20 mortes.

Em meio a esse surto, não há vacina contra a doença no departamento, nem uma data prevista para a chegada das doses. A Sedes reiterou o pedido de meio milhão de vacinas ao Ministério da Saúde.

Com informações do jornal El Deber e Unitel TV.

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