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Rio Paraguai apresenta níveis normais para o mês de abril em Ladário, aponta Serviço Geológico

Rosana Nunes em 24 de Abril de 2025

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Nesta quinta-feira, altura do rio, na régua de medição em Ladário, registrou 2,23 metros

O nível do rio Paraguai permanece dentro da faixa de normalidade para o mês de abril, segundo o mais recente boletim de monitoramento hidrológico divulgado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB), na quarta-feira, 23 de abril.

Com o acumulado de 28 milímetros de chuva registrado na última semana e a previsão de 62 milímetros para os próximos 15 dias, o relatório aponta para a continuidade da  elevação, caso o cenário chuvoso se mantenha.

A altura do rio Paraguai subiu três centímetros, marcando 2,23 metros na régua de medição em Ladário, nesta quinta-feira, 24. A marca está 21 centímetros acima do nível de redução — profundidade de referência que garante segurança à navegação com base nas cartas náuticas.

Comparativos entre 2024 e 2025 revelam aumento expressivo nos índices, especialmente no primeiro quadrimestre. Em abril de 2025, por exemplo, a altura diária oscilou entre 1,87 m e 2,23 m. No mesmo período de 2024, os níveis variaram entre 98 centímetros e 1,43 m.

A bacia vem registrando déficit hídrico nos últimos sete meses. Entre setembro de 2024 e março de 2025, o volume de chuva acumulado foi 18% inferior à média histórica do mesmo período, considerando os anos de 2020 a 2025. Apesar disso, os níveis nos principais rios da bacia — como o Paraguai, o Cuiabá e o Miranda — seguem dentro da normalidade.

A maior cheia do século passado ocorreu em abril de 1988, quando o rio Paraguai atingiu a marca de 6,64 metros na régua de Ladário. Considera-se cheia normal a que varia entre 5 m e 5,99 metros. Cheias iguais ou superiores a 6 metros são classificadas como grandes ou “supercheias”.

A régua de monitoramento do Centro de Hidrografia e Navegação do Oeste, do 6º Distrito Naval da Marinha, em Ladário, é uma das estações de referência da Bacia do Paraguai. Seu comportamento hidrológico serve de base para a avaliação da situação em grande parte da planície pantaneira.

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