Campo Grande News em 11 de Fevereiro de 2025
Em depoimento, passageira que estava com a vítima na van que ele dirigia, contou que os dois almoçaram por volta das 12h e embarcaram meia hora depois com destino à Bela Vista para seguir ao Paraná. No entanto, a aproximadamente 15 km de Jardim, ela ouviu os disparos de arma de fogo.
Neste momento, Valdinei gritou: “pegou em mim, pegou em mim”, e o veículo saiu da pista, segundo o relato da testemunha. Ela viu que os homens responsáveis pelos tiros estavam com uma arma grande e preta. No entanto, quando a van parou à beira da estrada, uma das portas se abriu e ela caiu.
A mulher ficou deitada no chão e foi então que ouviu mais três tiros. Em seguida, José e Alexandre foram embora na Fiat Toro do Mister MS. Ainda conforme o depoimento da testemunha, ela se levantou e encontrou Valdinei em estado “crítico”, mas acredita que o homem já estava morto.
Um casal que passava pelo local parou para prestar socorro e a levou até um sítio onde conseguiu entrar em contato com seu filho e a polícia também foi acionada. Ao delegado Lucas de Taglialegna Marquez, a testeminha contou também que conhece Valdinei há muitos anos por conta de trabalho em parceria com guias de shoppings do Paraná.
Reprodução/Redes Sociais
Valdinei foi executado a tiros na tarde de domingo
Outra testemunha, homem de 38 anos, confirmou a versão de desentendimento entre a vítima e o ex-sócio. Ele contou ao delegado responsável pela investigação que conhecia Valdinei há 17 anos e que a sociedade dos dois empresários terminou em novembro do ano passado por conflitos na divisão de valores.
Na versão do homem, Valdinei recebia menos do que lhe era devido e, depois que houve o fim da sociedade, o motorista da van começou sua própria empresa. Ainda em novembro, a vítima teria contado a essa testemunha que o ex-sócio estava irritado com a separação dos dois e chegou a fazer ameaças públicas para que ele não se “intrometesse na sua região” e que havia disputa de clientes entre os dois.
Conforme o depoimento, o ex-sócio devia a Valdinei aproximadamente R$ 9 mil e ele tentou pagar com cheques sem fundos, mas soube que o homem estava preso por transporte ilegal de anabolizantes em São Paulo e que ouviu rumores de que a esposa dele havia contratado alguém para assassinar o motorista da van.
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