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Combate à dengue retirou 348 toneladas de materiais inservíveis em duas ações em Corumbá

Da Redação em 11 de Fevereiro de 2025

Renê Marcio Carneiro/PMC

Bloqueio químico com inseticida fornecido pelo Estado também é feito pela Saúde

Em duas ações de combate à dengue no bairro Guatós, parte alta de Corumbá, foram recolhidas 348 toneladas de materiais que tinham potencial criadouro para o mosquito Aedes aegypti – que além da dengue, também transmite zika e chikungunya.

No Conjunto Corumbella 2, no dia 1° de fevereiro, foram retiradas 72 toneladas de materiais. Os agentes de endemias e comunitários de saúde realizaram inspeção em 178 imóveis. Também foi feito bloqueio químico com inseticida – fornecido pelo Estado – em todo o conjunto habitacional pela equipe da Costal Motorizada.

As equipes da Secretaria Municipal de Saúde ainda levaram ações educativas com exibição de vídeos sobre o ciclo de vida do mosquito Aedes aegypti; exposição de animais peçonhentos e dos estágios das larvas do mosquito para visualização com microscópio. Houve ainda campanha de multivacinação.

1° mutirão

A primeira ação, em 25 de janeiro, também no Guatós, recolheu 276 toneladas de materiais que podem servir com criadouro para o mosquito Aedes aegypti. 

O mutirão contou com parceria da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos que utilizou máquinas para limpeza de terrenos baldios e fez o recolhimento do material que podia servir de criadouro para o mosquito transmissor.

Ainda no Guatós, no dia 08 de fevereiro, equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) fizeram visitas casa a casa, inspeção e tratamento de caixas d'água; além de ações educativas nos quarteirões que não tinham sido trabalhados.

LIRAa

O 1° Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado no período de 06 a 10 de janeiro de 2025, pela Secretaria Municipal de Saúde, mostrou que Corumbá apresenta índice de infestação do mosquito Aedes aegypti de 4,40%. O aceitável pelo Ministério da Saúde é de até 1%.

Os bairros com maiores indicadores são Guatós (14,42%); Nova Corumbá (10,79%) e Jardim dos Estados (8,06%). O depósito predominante para a larva do mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya (arboviroses) é o reservatório do tipo A2 – caixas d’água em nível de solo.

Veja abaixo algumas orientações: 

Reprodução

Os principais sintomas da dengue são febre alta repentina, dor de cabeça, prostração e dores nos músculos, articulações e atrás dos olhos. Mas, entre o terceiro e o sétimo dia após o início dos sintomas, podem ocorrer vômitos, dor abdominal, sensação de desmaio e sangramento das mucosas, o que indica um agravamento do quadro.

A dengue pode causar extravasamento de plasma e hemorragias, por isso, desde os primeiros sintomas é preciso procurar um serviço de saúde para o diagnóstico correto. Não há um tratamento específico contra a doença, e os pacientes devem evitar a automedicação, já que alguns remédios, incluindo certos tipos de analgésicos e anti-inflamatórios, podem favorecer hemorragias.

Com informações da Assessoria de Comunicação da PMC e da Agência Brasil.

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