Fonte: Assessoria de Comunicação da PMC em 14 de Outubro de 2021
Gisele Ribeiro/PMC
Projeto tem recursos do PAC Cidades Históricas e contrapartidas do Estado e Município
Iunes disse que a Prefeitura prevê para dezembro a conclusão das obras que cabem ao Município. “Já está bem na fase final, tenho certeza que vamos entregar agora no final do ano. Está faltando terminarmos o gesso (da cobertura do forro), que já teve o modelo aprovado pelo Iphan. Teremos também de refazer a pintura, depois vem a fase final com a climatização e a sonorização que acontecerá com recursos do Estado”, afirmou o prefeito de Corumbá.
De acordo com o chefe do Executivo Municipal, houve atraso no cronograma de execução em razão de recomendações do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) que precisavam ser cumpridas. “É preciso explicar à população, que houve atraso por causa de projetos, o próprio projeto do Iphan não contemplava o gesso e a Prefeitura teve que entrar com recurso para complementar esse projeto, que não estava no orçamento do PAC Cidades Históricas”, explicou.
Gisele Ribeiro/PMC
Prefeito Marcelo Iunes criou uma Força-Tarefa para a conclusão das obras da Igreja Matriz
A obra
A restauração e requalificação executadas pelo Município têm como objetivo principal valorizar a estética original do prédio, mesmo em face de adaptações e adequações de demanda funcional, buscando atendê-las através de decisões projetuais que além do restauro e recuperação dos elementos históricos, propõem intervenções evidentes, porém discretas com materiais contemporâneos que dialogam e se harmonizam com as características do objeto de restauro sem gerar dúvidas sobre a época.
Na vistoria, o prefeito foi acompanhado pelo secretário Municipal de Infraestrutura, Luiz Fernando Moreira, e pela arquiteta da Prefeitura, Ana Paula Badari. O secretário reforçou o bom ritmo de andamento das obras. “Tivemos uma evolução bastante grande, estamos determinados em terminar a obra em dezembro. A parte que cabe à Prefeitura está caminhando bem e com resultado muito bom”, disse.
O bispo diocesano de Corumbá esteve na Matriz durante o período em que o prefeito vistoriou as obras. O religioso tem a expectativa de celebrar a reinauguração da catedral no dia da Padroeira. “Nossa expectativa é que até dezembro se conclua a obra, para que no dia da padroeira, Nossa Senhora da Candelária, a gente possa fazer a reinauguração”, afirmou Dom João Aparecido Bergamasco.
Patrimônio Municipal e Estadual
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Igreja da Padroeira é patrimônio histórico municipal e estadual
A declaração, para fins de tombamento, levou em consideração – além das características arquitetônicas da igreja – a proteção do patrimônio histórico cultural local; o valor histórico da Catedral para a cidade; o fato de ter sido construída em 1885 e ser o templo católico mais antigo de Mato Grosso do Sul e ainda o fato de Nossa Senhora da Candelária ser padroeira de Corumbá e da Diocese.
O prédio da Matriz agrega valor ainda maior a um conjunto arquitetônico de muita relevância. Está inserido num complexo de prédios históricos formado pela antiga unidade da Casa Mista, do Instituto Luiz de Albuquerque (ILA) e a sede da Polícia Federal.
No mesmo ano, a Catedral de Nossa Senhora da Candelária foi reconhecida como Bem do Patrimônio Histórico Material de Mato Grosso do Sul. Conforme a publicação, o Conselho Estadual de Cultura concluiu que a Igreja “está entre as edificações de maior expressão quanto à riqueza histórica e arquitetônica de Mato Grosso do Sul”.
O prédio, com elementos da arquitetura eclética, cuja pedra fundamental foi lançada em 1872 pelo pregador imperial e Vigário da Vara, Frei Mariano de Bagnaia, foi inaugurado em 1877. Na igreja fica alojada a padroeira de Corumbá, Nossa Senhora da Candelária, e em sua construção foi encontrado um brasão da Coroa Portuguesa. A Catedral está inserida numa região próxima de outros prédios e monumentos que já tiveram seu valor histórico reconhecido.
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