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Homem confessa homicídio e diz que vítima o provocava há tempos

Rosana Nunes em 14 de Outubro de 2021

Anderson Gallo/Arquivo Diário Corumbaense

Autor de homicídio se apresentou na 1ª Delegacia de Polícia Civil

João Vitor Rodrigues, acusado do assassinato de Admir Acosta, de 54 anos, na noite de terça-feira (12), em Corumbá, se apresentou à Polícia Civil na tarde de quarta-feira (13), acompanhado de um advogado. 

Ele foi ouvido pelo delegado Nicson Lenon Cruz Galisa e admitiu o homicídio. "Foi interrogado e relatou vários fatores para ter cometido o crime, mas em resumo, afirmou que provocações e desavenças entre ambos aconteciam há tempos. Também alegou legítima defesa. Disse que no dia do fato, a vítima o teria provocado e quando foi tirar satisfação, acreditou que Admir estava armado", relatou o delegado ao Diário Corumbaense

João Vitor, a princípio vai responder pelo homicídio em liberdade. "Não houve situação de flagrante e vai responder em liberdade, considerando que não há necessidade e adequação da prisão cautelar. Mas, se houver alguma outra situação apurada pela investigação, isso pode mudar", explicou. 

Sobre a informação de que a vítima teria um relacionamento amoroso com a esposa de João Vitor, fato relatado à Polícia Militar pela mulher de Admir, o delegado disse: "não posso confirmar". 

O crime

A esposa de Admir testemunhou o crime, ocorrido na rua Rio Grande do Norte, parte alta de Corumbá. Ela disse que por volta das 19h50, o marido estava fazendo limpeza em frente da casa e ao seguir para um terreno baldio para jogar entulho, foi atropelado por João Vitor, e, logo em seguida, ele desceu do carro e golpeou a vítima com um facão na cabeça e no pescoço. Admir morreu no local.

O acusado estava na companhia de outro homem, que permaneceu o tempo todo dentro do automóvel, de acordo com a mulher. A testemunha também disse que o motivo do crime seria passional, pois, Admir, teria um relacionamento extraconjugal com a esposa do autor.