Leonardo Cabral em 30 de Junho de 2021
Reprodução/ El Deber
Cholitas durante aulas de artes marciais nas montanhas da Bolívia, onde vivem
A história da “Warmi Power” e de suas alunas foi divulgada nas últimas semanas em reportagens da mídia internacional como em redes de televisão: Telemundo, Deutsche Welle Español e La Voz América, além do jornal chileno La Tercera.
"Serve para me defender dos golpes e chutes no rosto e dos socos que me atingiram nos olhos até que fiquei cega", disse Lucrecia Huayhua, uma das alunas do Warmi Power, cujo nome combina a palavra “warmi”, que significa mulher em aimará e “Power”, poder em inglês.
Na Bolívia, oito em cada 10 mulheres sofrem algum tipo de violência na vida. É o que aponta relatório da ONU Mulheres. Diante dessas estatísticas alarmantes, “Warmi Power” nasceu para que as mulheres da zona rural de La Paz possam se defender, aprendendo artes marciais.
“Criamos uma metodologia própria, que inclui desenvolvimento pessoal e inteligência emocional, baseada na psicologia do esporte, autoproteção, autocuidado e ferramentas básicas de fuga”, explica Laura Roca, uma das fundadoras do projeto. “Aprender a se defender pode salvar sua vida”, acrescentou.
Além de chutes e socos, as aulas trazem dinâmicas para reforçar a autoestima de suas alunas.
Com informações do jornal El Deber.
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