Rosana Nunes em 15 de Junho de 2021
Anderson Gallo/Diário Corumbaense Lojas atendem somente pelos sistemas delivey e drive thru desde esta terça-feira
Na bandeira cinza (grau extremo de contágio da covid-19) do Programa Prosseguir, decreto do Governo do Estado define que só podem funcionar atividades essenciais, como o comércio de alimentos, produtos de higiene e saúde. Já no caso do setor de vestuário, por exemplo, só pode funcionar no sistema delivery, ou seja, fecha ao público, mas o funcionário pode trabalhar normalmente.
Porém, Campo Grande, Ponta Porã, Três Lagoas e Sidrolândia, classificadas na mesma bandeira pelo Estado, decidiram permitir o funcionamento do comércio. Já Dourados, teve aval do Governo para retomar as atividades após 14 dias de lockdown, que terminou no dia 12 de junho.
O Governo do Estado já se manifestou por meio de nota. Afirmou que “o estado entende que cumpriu o seu dever, com base em dados técnicos, e cabe ao Ministério Público, órgão de controle e fiscalização, a tomada das medidas legais cabíveis".
Em Corumbá, as entidades que representam o comércio buscam um canal de entendimento com a Prefeitura para rever a decisão de fechamento até 24 de junho, como preveem decretos estadual e municipal.
“Estamos seguindo o que os poderes determinam, como sempre fizemos. Mas não é o comércio que aglomera e agrava a pandemia. Seguimos aguardando uma nova avaliação, negociação está sendo intermediada com a Prefeitura”, disse ao Diário Corumbaense Otávio Philbois, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Corumbá.
Já o presidente da Associação Comercial e Industrial (ACIC), André de Arruda Campos, encaminhou ofício ao prefeito Marcelo Iunes, em que pede a volta do atendimento normal e destaca que "todas as empresas estão atendendo aos protocolos de biossegurança, aplicados em parceria com Sesi, Sebrae, funcionando assim dentro das normas estabelecidas para o período da pandemia". O dirigente da ACIC ainda frisou: "o fechamento do comércio promove desemprego, miséria e aumento da criminalidade. Tememos um colapso econômico, com todas as restrições que o setor vem sofrendo com as medidas contra a covid-19".
O prefeito de Corumbá está viajando, mas mantém conversação com assessores e dirigentes das entidades de classe.
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Armando Antonio: O comércio não é mesmo, o que é responsável é a aglomeração que ele causa, porque quase todos os comércios tem regras de distanciamento, mas não vemos nenhum comerciante cobrando seus clientes de cumpri-las, mas na realidade o GRANDE RESPONSÁVEL pelo agravamento da pandemia É A DESUNIÃO QUE EXISTE ENTRE AS PESSOAS QUE SÓ PENSAM EM SI MESMAS E NENHUM POUCO NO PRÓXIMO.
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