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Sem pistas do paradeiro de “Lino”, Agepen e Polícia Civil investigam facilitação de fuga

Campo Grande News em 04 de Junho de 2021

Reprodução/Arquivo Diário Corumbaense

Laudelino Ferreira Vieira, de 43 anos, o "Lino"

Sem qualquer pista do paradeiro de Laudelino Ferreira Vieira, de 43 anos, o "Lino", que fugiu do Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, a Corregedoria da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) e Gerência de Inteligência da Polícia Civil estão trabalhando em análise minuciosa das imagens das câmeras de segurança do presídio de segurança máxima de Campo Grande em busca de evidências sobre como o presidiário conseguiu deixar a unidade na quarta-feira (02). 

A reportagem apurou que a hipótese de facilitação por parte de algum agente público também é investigada. Mais detalhes da investigação não serão divulgados por enquanto.

A principal suspeita é a de que o detento tenha saído escondido em carro que fazia entrega para a penitenciária, localizada na saída para Três Lagoas, em Campo Grande. É quase certo que o criminoso não pulou a muralha do presídio.

“Lino” fugiu durante o expediente de limpeza da unidade. Ele tinha autorização para trabalhar na faxina da escola localizada no interior da Máxima.

Dono de extensa ficha criminal, Laudelino soma mais de 80 anos de pena pelos crimes que cometeu. Mesmo sendo considerado um preso altamente perigoso, ele simplesmente sumiu e a falta só foi percebida na hora do "confere". Ele tem condenações por tentativa de homicídio, tráfico de drogas e uso de documentos falsos.

Laudelino é integrante de quadrilha que roubou três aviões e matou o empresário Luís Fernandes de Carvalho em Corumbá, em 2004.Também é apontado como integrante da quadrilha que no ano de 2006 trocou tiros com a PM na Estrada Jacadigo, na zona rural de Corumbá, matando o policial Rudy Mendonça, que tinha 43 anos.