Leonardo Cabral em 30 de Maio de 2021
Diário Corumbaense
Leandro foi entregue às autoridades brasileiras neste domingo
Conforme a Polícia do país vizinho, o criminoso estava há uma semana na cidade fronteiriça de Puerto Quijarro, quando foi capturado e expulso, sendo entregue às autoridades brasileiras neste domingo, 30 de maio.
A Polícia Boliviana, responsável pela prisão de Leandro, que também é conhecido pelos apelidos de “Baianinho” e “Cicatriz”, revelou que estava na região de fronteira com identidade falsa. Ele morava em uma uma casa com outros três homens, de nacionalidade brasileira, porém, não se sabe qual o envolvimento dos indivíduos.
Ainda segundo as investigações, no momento da prisão, Leandro portava duas armas de fogo e munições, que foram apreendidas pela polícia boliviana.
Informações divulgadas à imprensa pelo delegado regional da Polícia Civil em Corumbá, Alex Sandro Antônio Peixoto, o criminoso pretendia instalar a fação criminosa para atuar na região de fronteira entre Corumbá e as cidades bolivianas de Puerto Quijarro e Puerto Suárez.
“Esse trabalho integrado entre as polícias dos dois países resultou na prisão do líder dessa facção, um agente muito perigoso em nossa região, que estava começando a se instalar. Ele estava até montando casa”, falou o delegado que ainda mencionou que “Baianinho” tinha ligação com outro criminoso na região. “Era o Camilo de Jesus Moura, de 22 anos, o 'Carneiro', morto após troca de tiros com a Polícia Militar, no último dia 24 de maio”, completou.
Após ser expulso da Bolívia, “Baianinho” foi entregue sob um forte esquema de segurança, montado na linha internacional que divide os dois países. Depois dos trâmites, o criminoso seguiu em comboio para a 1ª Delegacia de Polícia Civil de Corumbá.
Diário Corumbaense Polícia Boliviana no momento em que entregou Leandro aos policiais civis de Corumbá e Brasília
Ficha criminal
Segundo a Justiça do Brasil, Leandro responde por crimes como furto, tráfico de drogas, roubo e receptação. De acordo com o jornal Correio Braziliense, ele admitiu ter assumido o comando do grupo criminoso após Wilian Peres Rodrigues, conhecido como Wilinha, ser preso no começo do mês passado também em Mato Grosso do Sul, mas na fronteira com o Paraguai, na cidade de Paranhos.
Colaborou o jornalista Ricardo Veizaga.
31/05/2021 Chefe da facção "Comboio do Cão" é transferido de avião para Brasília
No Diário Corumbaense, os comentários feitos são moderados. Observe as seguintes regras antes de expressar sua opinião:
Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião deste site. O Diário Corumbaense se reserva o direito de, a qualquer tempo, e a seu exclusivo critério, retirar qualquer comentário que possa ser considerado contrário às regras definidas acima.