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Conselho do Iphan decide na quarta-feira se Banho de São João é Patrimônio Imaterial do Brasil

Fonte: Assessoria de Comunicação da PMC em 17 de Maio de 2021

Anderson Gallo/Arquivo Diário Corumbaense

Processo de instrução para o registro vem sendo realizado há alguns anos

A semana se inicia com grande expectativa para a Cultura de Corumbá e Ladário. Na quarta-feira, 19 de maio, a tradição do Banho de São João poderá receber o título de Patrimônio Imaterial do Brasil. O resultado do processo, iniciado em 2012 pela Prefeitura de Corumbá, será anunciado durante a 95ª Reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), que será transmitida pela internet no canal do Iphan no Youtube (https://www.youtube.com/watch?v=d5PkaXnRhkY), às 13 horas, horário de Mato Grosso do Sul.

O processo de instrução para o registro foi conduzido ao longo dos últimos anos com estudos, pesquisas, festejos, interações, entrevistas, coleta de materiais e cooperação geral, envolvendo o próprio Iphan, Prefeitura Municipal de Corumbá, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Conselho Municipal de Políticas Culturais, entre outros. Também foi feito um amplo registro fotográfico e de vídeo compilado, com diversas participações nos locais de festejos.

“Esse é um título muito aguardado pelo município de Corumbá e todos seus agentes da cultura popular, representados, nesse momento, pelos tradicionais festeiros de São João. A expectativa é muito grande ao levar em conta todo o processo, que levou anos, para chegarmos a esse momento decisivo”, comentou o diretor-presidente da Fundação da Cultura e do Patrimônio Histórico, Joílson Silva da Cruz.

Desde 2005, Corumbá e Ladário, estendendo o título a Mato Grosso do Sul, possuem o “Modo de Fazer Viola de Cocho” como Bem Cultural Imaterial Brasileiro, entretanto esse título é dividido com o Estado de Mato Grosso, onde essa manifestação também ocorre.

Caso o Banho de São João seja declarado Patrimônio Cultural Brasileiro, isso deixa a região com o primeiro bem exclusivamente registrado em território sul-mato-grossense.

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