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Obras de drenagem são executadas com base em média histórica de chuvas, diz secretário

Fonte: Assessoria de Comunicação da PMC em 14 de Janeiro de 2021

Renê Marcio Carneiro/PMC

Obra de macrodrenagem no Cristo Redentor

Na região dos bairros Cristo Redentor e Cravo Vermelho, áreas mais afetadas pela tempestade de quarta-feira (13), a Prefeitura constrói um corredor de macrodrenagem na cidade. “Toda a água que cai naquela parte da Nova Corumbá e Guatós, só tem um caminho para descer para o rio. É por aqui, atravessando o Cravo e o Cristo; passando ali pelo Cravo 1, no antigo lixão e atravessando o Anel Viário, esse é o caminho”, explicou o secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Sustentável, Cássio Augusto da Costa Marques.

Ele destacou que as obras executadas no bairro Cristo Redentor vão melhorar a situação da drenagem. O secretário ainda explicou que para implantação de drenagem leva-se em consideração a média histórica de chuvas de cada cidade. “Temos uma obra acontecendo nessa região. Nestas obras nunca são calculadas para um volume de água tamanho. Para termos uma ideia, a última ocorrência aqui desse porte foi na primeira metade dos anos 2000, quando, inclusive, foi feita a intervenção para dar vazão à água. Depois disso, foi construído o sistema de drenagem, baseado numa estatística de chuvas de recorrência de vinte anos, esse é o projeto”, detalhou Cássio.

De acordo com o secretário, o volume de chuva em oito horas na quarta-feira, superou a média histórica. “O volume de chuva ultrapassou esse limite calculado de 20 anos, que é o tempo de recorrência para um projeto de drenagem. Então, o que aconteceu foi o volume acima desse  calculado para drenagem”, completou.

A média histórica de chuvas para Corumbá, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), é de 145,5 mm em todo o mês de janeiro. Somente nesta quarta, dia 13, foram 187,4 milímetros de precipitação em oito horas.

A Prefeitura executa na rua Minas Gerais, com 15 de Novembro, serviços de macrodrenagem. O projeto faz parte da implantação do Parque Linear das Jaguatiricas, obra financiada pelo Fonplata e começada em 2020.

“É um serviço complexo, demorado, que envolve explosão de rochas, rebaixamento de minadouros e outros serviços complementares. São obras muito grandes, mas que resolvem a situação, como já foi feito no bairro Aeroporto, na região do conjunto Tiradentes, e no bairro Padre Ernesto Sassida”, afirmou o prefeito Marcelo Iunes, que esteve no Cristo Redentor na quarta-feira, acompanhando na escola José de Souza Damy, o posto de atendimento pela Prefeitura às famílias atingidas pelas chuvas.

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