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"Volume de chuva foi atípico para curto espaço de tempo", diz superintendente da Defesa Civil

Leonardo Cabral em 13 de Janeiro de 2021

Foto enviada por leitor ao Diário Corumbaense

A rua Quinze de Novembro, no bairro Cristo Redentor, foi uma das mais atingidas

O volume de chuva que atingiu Corumbá, na madrugada desta quarta-feira, 13 de janeiro, superou a média histórica, que era de 145,4 para o mês de janeiro. O superintendente da Defesa Civil, Isaque Nascimento, em entrevista ao Diário Corumbaense, informou que o CEMADEN (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), registrou precipitação pluviométrica de 187,2 milímetros em oito horas. "Foi uma chuva atípica e nenhum instituto de meteorologia previu o grande volume nesse curto espaço de tempo", destacou o superintendente. 

Ele disse também que cerca de 150 famílias foram atingidas de forma direta pela intensa chuva, segundo dados preliminares das equipes que estão nas ruas realizando o mapeamento da situação. "Boa parte delas, vive na rota da água ou mora próxima a galerias pluviométricas, depressões e  locais com nível abaixo da via pública, facilitando assim, os danos materiais quando há forte chuva."

“Estamos com nossas equipes nesses pontos para identificar os danos, para um diagnóstico mais preciso. Tem equipe da Infraestrutura também fazendo levantamento dos danos materiais nas estruturas Municipais, Estaduais e Federais. No caso do Município, são avaliadas as creches, escolas, galeria, pavimentação asfáltica, ou seja, situações que serão traduzidos em prejuízo público privado. Juntando todo esse material, chegaremos ao número de pessoas afetadas. Por esse parecer técnico, a Defesa Civil pode propor ao prefeito (Marcelo Iunes) decretação de situação de emergência”, explicou Isaque.

Leonardo Cabral/ Diário Corumbaense

Situação de emergência vai depender do mapeamento que está sendo feito pela Defesa Civil

Ele ressalta que o levantamento deve estar bem fundamentado. “Isso porque, para gerar essa condição jurídica especial, uma situação de emergência dá mais mobilidade ao Município na resposta, como a contratação de serviços, na aquisição de bens e insumos imediatos, como disponibilizar alimentação, colchão, lonas, entre outras coisas para a população”, completou.

Os bairros mais afetados pela chuva foram Cristo Redentor, Centro América, Cravo Vermelho I, II, II. O bairro Guatós também sofreu bastante com precipitação pluviométrica.

A Prefeitura montou um posto de atendimento emergencial na Escola Municipal José de Souza Damy, no bairro Cristo Redentor, para atender as famílias afetadas e receber doações, como roupas, sapatos, colchões e mantimentos, para serem destinados às pessoas que perderam seus pertences durante a chuva. 

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