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Sudeco e BB avaliam condições especiais para setores atingidos pelas queimadas

Rosana Nunes em 18 de Novembro de 2020

Arquivo/Divulgação Bombeiros

Produtores e empresários de turismo atingidos pelas queimadas terão ajuda para mitigar perdas

As estratégias de apoio ao setor produtivo da região pantaneira, especialmente daqueles atingidos pelas queimadas em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, foram discutidas durante videoconferência envolvendo representantes da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) e técnicos do Banco Brasil. Proprietários rurais e empresários do turismo atingidos reivindicam auxílio federal para mitigar as perdas decorrentes das queimadas no Pantanal. Este apoio se daria por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO).

Levantamento do governo de Mato Grosso estima que sejam necessários cerca de R$ 500 milhões em financiamentos para atender a região. O estudo para embasar a decisão deverá ser apresentado ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e às demais instituições federais e estaduais que atuam na mitigação dos impactos da estiagem e das queimadas no Pantanal. As propostas serão incluídas na programação do FCO para 2021, que será deliberada na próxima reunião do Conselho de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Condel/Sudeco), que está prevista para a primeira quinzena de dezembro.

O diretor de Implementação de Programas e de Gestão de Fundos da Sudeco, Renato Santos Lima, enfatizou a necessidade de se levar em consideração o ciclo de produção pantaneira. Ele destacou ainda a importância da comunicação entre os tomadores e os gerentes das instituições financeiras na ponta do processo para a definição dos prazos de pagamento. “A questão é se entender a agropecuária local. O rebanho precisa de três anos para se recuperar. Compreendendo esse ciclo, é possível criar linhas específicas para determinados cenários na região”, explicou.

O superintendente da Sudeco, Nelson Fraga, disse que a suspensão das parcelas dos financiamentos do fundo na região já foi implementada pelo banco, com aval da autarquia, para 2020. “Também precisamos fazer isso com as parcelas que vencem em 2021, tendo em vista que os reflexos econômicos das queimadas continuarão no ano que vem”, afirmou.

Com informações da assessoria de imprensa da Sudeco.

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