Leonardo Cabral em 15 de Julho de 2020
Divulgação/ PMA
Após receber denúncia, PMA foi à propriedade e constatou o crime ambiental
Os policiais estiveram na propriedade na terça-feira, 14 de julho, e usaram drone, GPS e imagem de satélites para confirmar o crime ambiental. Segundo a PMA, foram desmatados 12 hectares de vegetação nativa com uso de máquinas.
Para saber como era a área antes do desmate, os policiais fizeram comparação de imagens de satélites e verificaram que a vegetação era de grande porte e formava copas, fato também confirmado pelas árvores que estavam em leiras e pela vegetação próxima à área desmatada e por sobrevoo de drone.
As árvores foram arrancadas pela raiz e a madeira seria explorada. Só de aroeira, considerada uma espécie nobre, foram encontradas 160 árvores de grande porte nas leiras.
Conforme a PMA, tudo foi feito sem licença ambiental. Uma máquina pá-carregadeira que juntava as árvores caídas nas leiras foi apreendida. Além de multada, a proprietária da fazenda foi atuada administrativamente e responderá pelo crime ambiental de desmatamento e exploração de madeira, que prevê pena de seis meses a um ano de detenção em caso de condenação. Com informações da PMA.
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