Leonardo Cabral em 02 de Junho de 2020
Anderson Gallo/Diário Corumbaense
Cada Paróquia vai tomar as medidas necessárias para a retomada das celebrações presenciais
“Não significa que as celebrações com fiéis estarão liberadas totalmente, claro que, poderão participar, mas desde que sigam as normas das Prefeituras e também protocolos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), ou seja, seguindo as determinações de segurança. A presença dos fiéis nas celebrações vai depender de cada paróquia, que é responsável pelo cumprimento das medidas”, falou Dom João Bergamasco ao Diário Corumbaense.
Com as missas presenciais suspensas, as celebrações foram feitas pelas redes sociais por cerca de dois meses.
As determinações
As paróquias têm que preparar os ambiente para receber os fiéis. Antes e depois de cada celebração, deverá ser realizada assepsia integral do local; deve ser observado o limite de 30% da capacidade do local, com distância mínima de dois metros entre os participantes, limitado ainda a 50 pessoas no total.
Devem constar informações visíveis sobre higienização de mãos, com disponibilização de álcool em gel para assepsia ao entrar e sair da igreja, bem como sabonete líquido e papel toalha descartável nos lavatórios. O ambiente deverá ser totalmente arejado, com todas as janelas e portas abertas (evitar utilização do ar-condicionado). A abertura das igrejas será pelo menos uma hora antes de cada celebração.
A acolhida na porta da igreja com aperto de mão, abraços e contatos físicos, bem como o abraço da paz, a oração do pai nosso de mãos dadas e o pedido de bênçãos, com cumprimentos físico para o bispo, padres e diáconos, devem ser supridas.
Nas celebrações
Durante as celebrações, o presidente da celebração fica dispensado do uso de máscara enquanto oficiar do altar, já que se encontra acima do distanciamento exigido, bem como seus assistentes e cantores quando das leituras e cânticos litúrgicos acontecerem.
Ministros ordenados ou não, devem higienizar as mãos com álcool em gel ou álcool 70º e na distribuição da eucaristia, devem fazer o uso de máscara. A comunhão deverá ser dada somente na mão e somente sob a espécie de pão. As celebrações devem ser realizadas em horários de modo a respeitar o toque de recolher, que vai das 21h às 05h.
Fica vedada a participação de fiéis maiores de 60 e menores de 12 anos, aqueles que tenham doenças cardiovasculares ou pulmonares, imunodeficiência de qualquer espécie, transplantados, gestantes e com comorbidades pré-existentes, como diabetes, hipertensão arterial, neoplasia, entre outras.
As normas quanto à idade e presença de comorbidades vale também para os ministros extraordinários da sagrada comunhão eucarística (MESCE) e outros agentes de pastoral, como é o caso da pastoral da acolhida. Se estão nos grupos de risco, estão dispensados de sua participação nas celebrações, diz o decreto episcopal. Os acólitos e coroinhas também devem obedecer às orientações próprias para sua idade, ou seja, terem mais de 12 anos de idade e, mesmo assim, com autorização de seus pais.
Catequeses
A coordenação diocesana de catequese irá disponibilizar meios e subsídios para o desenvolvimento dos temas próprios de cada etapa de catequese, especialmente por meio de videoconferência. Cabe a cada coordenação paroquial de catequese verificar como utilizar estes subsídios na transmissão aos catequistas e catequizandos. Os párocos ajustarão com a sua equipe de catequese, a melhor data e forma de conceder o sacramento da eucaristia àqueles que estão preparados, podendo ser em pequenos grupos.
Em relação ao sacramento da crisma somente será administrado pelo bispo quando tudo retornar à normalidade. Batismo e matrimônio, permanecem com as orientações anteriores, bem como, para a unção dos enfermos e exéquias.
As paróquias devem se organizar para atender de forma adequada e segura as pessoas pertencentes aos grupos de risco e que não poderão tomar parte ativa nas missas.
Atendimentos domiciliares aos doentes não devem ser feitos por MESCES ou agentes da pastoral da saúde pertencentes aos grupos de risco. Eles deverão repassar suas tarefas para outros que estejam em melhores condições, sob a orientação de seus respectivos párocos.
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