Campo Grande News em 11 de Maio de 2020
Marciano Candia/Última Hora
José Carlos Acevedo com policiais e equipes de saúde no portão de sua casa
O Ministério Público paraguaio pediu a prisão do político para obrigá-lo a cumprir o isolamento determinado a todos os cidadãos paraguaios que retornam ao país. Atualmente, centenas de pessoas que estavam no Brasil cumprem a quarentena em hotéis e albergues.
De acordo com a imprensa paraguaia, após Acevedo voltar para casa, o Ministério Público deixou o assunto a cargo do Ministério da Saúde. Em seguida, o diretor da XIII região sanitária Nelson Collar foi até a casa do prefeito acompanhado de policiais. Na saída, disse que Acevedo vai cumprir a quarentena em casa, de onde não poderá sair por 14 dias.
O desfecho do caso foi criticado pela imprensa e pelos moradores da fronteira em redes sociais, já que pessoas comuns que retornam ao Paraguai não podem cumprir a quarentena em casa e são obrigadas a permanecer em albergues superlotados.
José Carlos Acevedo é irmão do governador de Amambay, Ronald Acevedo, que também critica o fechamento da fronteira. No dia 22 de abril, Ronald Acevedo ameaçou derrubar a cerca de arame farpado entre as duas cidades e pediu a saída dos militares. Como resposta, o governo federal aumentou o efetivo das forças armadas na linha internacional.
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