Leonardo Cabral em 27 de Dezembro de 2019
Reprodução/ El Deber
Setor ficou fechado ontem (26) e reabriu hoje, mas atendimento é lento
Conforme o Diretor Departamental de Migração, Héctor Montero, o grupo exigia vagas de emprego e por esse motivo, o atendimento nesse setor foi interrompido. "O comitê não deve ser uma agência de empregos. Um concurso será realizado por mérito e os mais qualificados ocuparão o cargo", disse Montero em contato com a Rádio El Deber (FM 103.3).
Héctor ainda lamentou as ações de pelo menos vinte pessoas, que pedem para ocupar cargos na área de Migração e em outras instituições que também são indicadas por "acertos" trabalhistas.
Ao Diário Corumbaense, o presidente do comitê cívico de Puerto Quijarro e presidente cívico da província de German Bush, Marcelito Moreira Silva, disse que não há necessidade de manter pessoas nos cargos que não sejam da região.
“Temos pessoas qualificadas para ocuparem cargos desse setor aqui na nossa região. Não é necessário que venham de outros departamentos. Por isso, exigimos que atendam nossa demanda”, declarou Marcelito informando que a responsável pelo setor na fronteira renunciou ao cargo durante o protesto.
A reportagem também apurou que o escritório da Aduana, em Arroyo Concepción, está fechado pelo mesmo motivo e os manifestantes querem a renúncia do responsável pelo setor.
Nesse ponto migratório, entre a Bolívia e o Brasil, há um fluxo médio de 1.000 pessoas por dia que saem nesta temporada e cerca de 500 que entram. Com informações do jornal El Deber.
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