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Agetrat e Bombeiros resgatam poodle que ficou preso dentro de carro

Leonardo Cabral em 10 de Setembro de 2019

Foto enviada ao Diário Corumbaense

Poodle, que já estava fraco, ficou no assoalho do veículo até ser resgatado

Um cachorro da raça Poodle, deixado dentro de um carro, estacionado na rua Dom Aquino, quase esquina com a Frei Mariano, região central de Corumbá, foi resgatado pela equipe do Corpo de Bombeiros Militar, na manhã desta terça-feira, 10 de setembro.

Agentes de trânsito da Agetrat, que passavam pelo local, foram parados por populares que informaram a situação e rapidamente, eles acionaram a equipe de resgate.

Ao chegar no local, a equipe resgatou o cão, que conforme relatos de testemunhas, estava fraco, devido a falta de ventilação dentro do veículo.

Foto enviada ao Diário Corumbaense

Cão foi hidratado com muita água pelos bombeiros

Para retirar o cachorro, os bombeiros forçaram o vidro da porta traseira do carro, não sendo necessário quebrar. Depois de resgatado, o cão foi hidratado pelos militares com água.

Durante os procedimentos de resgate, um casal apareceu e, segundo testemunhas, carregando pacotes de compras, eles relataram que foram ao centro e acabaram se esquecendo que haviam deixado o poodle no carro. O cachorro ficou sob responsabilidade dos donos.

Perigos

Deixar o cão dentro do carro pode ser uma armadilha fatal. Estudos mostram que um veículo parado sob o sol e com os vidros fechados tem um aumento de 80% da temperatura nos primeiros 30 minutos. Isso significa que num dia em que a temperatura está em 32ºC, por exemplo, o interior do carro pode chegar até 70ºC em pouquíssimo tempo.

Animais como cachorros são mais sensíveis às alterações climáticas como o excesso de calor do que nós, humanos, pois eles não possuem glândulas sudoríparas, que são as responsáveis pelo suor. Isso traz uma maior dificuldade para eles refrigerarem seus corpos, já que suas únicas saídas são pela respiração e pelas almofadas das patinhas.

Quando preso dentro de um carro, com janelas fechadas e exposto ao calor interno do veículo, o cão pode apresentar respiração rápida, hipersalivação, saliva espessa, tremores musculares, vômitos, diarreia, falta de coordenação motora, perda de consciência, desmaios ou convulsões.

Dependendo da raça e do porte do animal, é possível acontecer danos cerebrais e até mesmo morte por insolação em apenas 15 minutos. Com informações do Centro de Saúde Animal Jardins

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