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Boliviano que esquartejou família e fugiu por Corumbá é entregue para a Justiça do Brasil

Leonardo Cabral em 12 de Junho de 2019

Reprodução/ El Deber

Gustavo foi preso em fevereiro na cidade de Santa Cruz, depois de chegar à Bolívia por Corumbá

Gustavo Santos Vargas Arias, boliviano que assassinou e esquartejou o casal Jesús Reynaldo Condori Sanizo, Irma Morante Sanizo e o filho deles de oito anos, Gian Abner Morante, foi entregue na madrugada desta quarta-feira, 12 de junho, para a Polícia do Brasil. O crime aconteceu no Natal de 2018, em São Paulo e chocou o Brasil.

Ele foi preso em fevereiro deste ano, em Santa Cruz de La Sierra, depois de fugir, utilizando como rota de fuga, Corumbá, cidade que faz fronteira com o país vizinho.

Arias foi entregue no Aeroporto Internacional Viru Viru, da cidade de Santa Cruz de La Sierra, por volta das 02h e seguiu em voo direto para São Paulo, acompanhado de policiais federais. Agora, ele está sob responsabilidade da Justiça do Brasil.

Jorge Uechi/El Deber

Acusado sendo levado ao Aeroporto de Santa Cruz

O coronel Enrique Terán, chefe da Interpol Santa Cruz, disse que a ordem de extradição foi emitida pelo Supremo Tribunal de Justiça (TSJ) e assinada pelo presidente do órgão, José Revilla e os membros da Sala Plena.

"Gustavo Vargas foi entregue aos agentes da Polícia Federal na sala de pré-embarque do aeroporto de Viru Viru para sua transferência ao Brasil, onde ele enfrenta processo criminal pelo assassinato de uma família", disse o relatório da Interpol.

Confessou o crime

Os corpos de Jesús Reynaldo Condori Sanizo, da mulher dele, Irma Morante Sanizo e do filho Gian Abner Morante foram encontrados esquartejados em sacos plásticos, acondicionados em malas, em uma casa em Itaquaquecetuba, região metropolitana paulista, no dia 08 de janeiro deste ano.

Reprodução

Família foi morta e esquartejada pelo boliviano

Já preso na Bolívia, Gustavo Santos Vargas Arias, admitiu ter assassinado e esquartejado o casal e a criança, que foi morta dois dias depois após a morte dos pais. Segundo ele, a criança chorava muito e perguntava pelo pai e pela mãe, motivo pelo qual decidiu matar o sobrinho. Ele era cunhado do casal.

Laudos do IML (Instituto Médico Legal) apontaram que o casal foi morto por asfixia mecânica por estrangulamento, e seu filho por traumatismo cranioencefálico. Ele havia recebido uma pancada na cabeça.

Segundo familiares, o autor tinha um histórico de violência e consumo exagerado de álcool e o motivo do crime foi financeiro, uma vez que Gustavo até chegou a trabalhar para a família. Com informações do jornal El Deber.