Campo Grande News em 11 de Março de 2019
A reunião durou cerca de 02h30, sendo a primeira com grupos de sindicatos. Outras duas estão previstas para esta tarde, e outra amanhã, às 09h. A ideia é apresentar os termos do decreto que será enviado pelo Governo de MS, que irá ampliar a jornada de seis para oito horas.
“Vamos voltar ao normal”, definiu Hashioka, lembrando que os concursos feitos pelo governo do Estado já previam jornada de oito horas. A redução foi feita em 2004, na gestão do governador Zeca do PT para reduzir gastos.
Desde então, vários servidores da Educação, da Fazenda, da Saúde e do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito) trabalham em regime diferenciado de seis horas.
De acordo com o secretário, a retomada da jornada de oito horas diárias não terá aumento significativo de custo para o governo estadual, que irá acrescentar vale-transporte para servidores.
Outra adequação será ampliar as linhas de ônibus na hora de saída e segurança no entorno do Parque dos Poderes. Sobre a alimentação, Hashioka diz que já há refeitórios que atenderiam demanda.
Nesta primeira reunião, participaram representantes do Sinsad-MS (Sindicato dos Trabalhadores e Servidores da Administração do Estado de MS), Sindifiscal (Sindicato dos Fiscais Tributários do Estado de MS), Sindifisco (Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita), Sinfae (Sindicato dos Funcionários Administrativos da Educação), Sindasp-MS (Sindicato Dos Agentes De Segurança Patrimonial Estadual), Sindafaz (Sindicato dos Servidores de Apoio à Administração Fazendária) e SPPD (Sindicato dos Profissionais de Processamento de Dados).
PDV
Além do decreto que retoma a jornada de trabalho, Hashioka apresentou alguns termos do PDV (Plano de Demissão Voluntária) a ser apresentado na Assembleia Legislativa. "Quem não se adequar a essas 40 horas, já pode aderir ao PDV que será enviado essa semana, faltam só alguns detalhes".
Além da indenização com um salário por ano trabalhado, haverá bonificação e 30% em relação ao valor total, com parcelas corrigidas pelo IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Amplo). Quem estiver em estágio probatório não poderá aderir ao plano e a demissão solicitada será avaliada pela gestão pública, podendo ser aceita ou não conforme a demanda do Governo de MS.
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