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Aeronaves das Forças Armadas já lançaram 1 milhão de litros de água no combate aos incêndios no Pantanal

Da Redação em 17 de Agosto de 2024

Divulgação

KC-390 Millennium, da Força Aérea Brasileira pode lançar 12 mil litros de água

O Comando Conjunto da Operação Pantanal II, por meio das Forças Componentes, está atuando diretamente no combate aos incêndios no bioma sul-mato-grossense desde o dia 27 de junho. Na sexta-feira (16), a operação superou a marca de um milhão de litros de água lançados sobre focos de incêndio.

Nesta operação, as aeronaves KC-390 Millennium (Força Aérea Brasileira), Pantera (Exército) e Esquilo (Marinha), foram utilizadas para apoiar a contenção das chamas. A aeronave KC-390 é equipada com o Sistema Modular Aerotransportável de Combate a Incêndios (MAFFS, do inglês Modular Airborne Fire Fighting System). Este sistema conta com um tubo que projeta água pela porta traseira esquerda do avião, podendo descarregar até 12 mil litros em 7 segundos em áreas de incêndio. 

Já as aeronaves Pantera e Esquilo são equipadas com um sistema chamado Helibalde. Esse sistema é utilizado principalmente para combater incêndios florestais e funciona com um balde flexível, feito de materiais duráveis e resistentes ao fogo, que é suspenso por um helicóptero. 

O Helibalde utilizado pelo Exército consegue transportar de 500 a 700 litros de água, enquanto o usado pela Marinha 330 litros.

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Helicópteros da Marinha e Exército também atuam no combate ao fogo

A ação coordenada entre diferentes forças e a utilização de tecnologias avançadas são essenciais para enfrentar os desafios impostos pelos incêndios florestais em uma área tão vasta e de difícil acesso.

O Comando Operacional Conjunto Pantanal II foi ativado no dia 27 de junho, por meio da portaria 3.179, assinada pelo Ministro da Defesa. Com essa medida, as Forças Armadas - Marinha, Exército e Força Aérea - somam esforços para combater os incêndios na região do Pantanal, pelo período de quatro meses.

Focos no bioma

Desde o começo do ano até o começo de agosto, a área queimada no Pantanal de Mato Grosso do Sul chega a 1.089.600 hectares, o que representa aumento de 118% em relação ao mesmo período de 2020, quando foram queimados 499,4 mil hectares. Os números são do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais do Departamento de Meteorologia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Os focos de calor detectados via satélite chegam a 5.400, ou seja, 47% a mais que no mesmo período de 2020, quando foram registrados 3.672, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais).

Com informações da Ascom Comando Conjunto e Campo Grande News.

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