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Governo e Prefeitura discutem parceria para implantação da UTI Neonatal e serviços em Cardiologia

Da Redação em 06 de Maio de 2024

Estudo do Governo do Estado e da Prefeitura de Corumbá prevê a implantação dos serviços de Cardiologia e UTI Neonatal no município. As tratativas já estão em discussão.

“A oferta de serviços especializados dentro do próprio município diminuirá a necessidade de encaminhar pacientes para Campo Grande, aliviando a sobrecarga no sistema de saúde; otimizando os recursos públicos e agilizando o atendimento ao paciente”, disse o prefeito Marcelo Iunes.

De acordo com a secretária Municipal de Saúde, Beatriz Silva Assad, os estudos elaborados pela Prefeitura, em discussão com o Governo Estadual, estabelecem parcerias para implantar na cidade “UTI Neonatal e o serviço de Cardiologia tanto de emergência, urgência como eletivos”.

“Estamos com o diálogo aberto com o Governo do Estado. As conversas estão bem adiantadas, logo teremos novidades para implementar estes serviços, que trarão grandes benefícios para a população”, completou a secretária de Saúde de Corumbá.

Decisão judicial

No final de abril, a Justiça determinou que a Prefeitura de Corumbá e o Governo do Estado têm prazo de 30 dias para realizar a instalação e funcionamento da UTI Neonatal (Unidade de Terapia Intensiva) mista e ativação do Banco de Leite Humano no município.

Caso não cumpram a determinação dentro do prazo, a Prefeitura e o Governo do Estado estarão sujeitos a uma multa, conforme determinado pela juíza Luiza Vieira Sá de Figueiredo, da Comarca de Corumbá.

A decisão da juíza também estabelece que, após o término desse prazo, se os executados não cumprirem a obrigação, os autos serão encaminhados ao MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) para que este preste informações sobre o cumprimento da obrigação e tome as providências necessárias.

Já se passaram oito anos desde que a Justiça de Mato Grosso do Sul determinou a instalação e inauguração das novas unidades hospitalares para atender a população de Corumbá e região.

A Ação Civil Pública foi impetrada pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul em março de 2015, e a sentença saiu 11 meses depois, em fevereiro do ano seguinte. 

Com informações da Ascom PMC e Campo Grande News.

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