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Após reunião, Simted aguarda envio de projeto à Câmara para encerrar paralisação

Leonardo Cabral em 24 de Outubro de 2023

Foto enviada ao Diário Corumbaense

Mesa de negociação entre representantes do Simted e da Prefeitura

Após reunião entre os representantes do Simted e do Executivo Municipal, ficou mantida a paralisação de três dias pela categoria. O encontro foi na segunda-feira (23), mesmo dia que a mobilização começou nas escolas e creches da Rede Municipal de Ensino. A continuidade da paralisação, prevista até quarta-feira (25), segundo o presidente do Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação, Gabriel Omar da Matta Postigliatti, tem o objetivo de aguardar garantias do cumprimento da proposta apresentada pela Prefeitura.

O Simted condicionou o retorno das atividades após o dia 25, ao encaminhamento feito pelo Executivo Municipal de um Projeto de Lei à Câmara, com o reajuste do Magistério, nos moldes da proposta apresentada durante a negociação. A categoria aguarda o envio do documento ao Legislativo até amanhã.

Em relação aos administrativos, haverá nesta terça-feira (24), reunião para discussão de um novo projeto PCCR (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração). O Executivo Municipal, pretende reduzir eventual impacto de R$ 6 milhões e por isso, mantém as tratativas. Se a Prefeitura e os administrativos entrarem em consenso, a outra condicionante é o comprometimento de envio da adequação à Câmara Municipal em até 30 dias, para que a vigência seja efetivada em janeiro de 2024.

Foto enviada ao Diário Corumbaense

Assembleia dos professores da Reme ontem à tarde

Gabriel relatou ao Diário Corumbaense que a proposta dos representantes do Executivo Municipal foi para o próximo ano. Segundo o sindicalista, o Magistério teria a incorporação do abono de 4,18%, em janeiro de 2024 e ainda, a promessa de que na data base, em maio de 2024, o reajuste seria aplicado com o uso da projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (INPC/IBGE), utilizado para medir a inflação. 

“A política salarial para o magistério que colocaram como proposta, é a incorporação do abono em janeiro, abono que já recebemos, e só vai incorporar. Há o comprometimento de usar a projeção do IPCA que está em 3,5% ou 4% a partir da data base, em maio. Se esse percentual não ultrapassar os 4%, a Prefeitura vai acrescentar mais 3,3% para o Magistério, a mesma situação, para os anos de 2024, 2025 e 2026”, disse Gabriel Postigliatti sobre a proposta feita aos servidores do Magistério.

Após a reunião, a categoria aceitou a proposta em Assembleia Geral, mas decidiu manter a paralisação até amanhã (25), data limite do encaminhamento do PL ao Legislativo. 

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