Da Redação com Ascom PMC em 18 de Outubro de 2023
Clóvis Neto/PMC
Reunião do Comitê, realizada na manhã desta quarta-feira
Dados da semana epidemiológica 41 – encerrada no domingo, 15 de outubro – mostram que Corumbá registra, ao longo de 2023, total de 4.214 notificações de suspeitas da dengue, com 562 casos positivos da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Não houve registro de óbito. Os bairros com maiores notificações suspeitas são: Guatós, Centro e Cristo Redentor. Com mais casos positivos registrados aparecem: Popular Nova; Centro e Dom Bosco.
Por sua vez, o terceiro e mais recente ciclo do LIRAa traz a cidade com índice de infestação do mosquito Aedes aegypti de 2,6%. Os bairros com maiores indicadores são Guatós (7,6%); Jardim dos Estados (3,8%) e Dom Bosco (3,8%). O depósito predominante para a larva do mosquito transmissor é o reservatório do tipo A2 – caixas d’água em nível de solo.
“Os indicadores mostram um nível controlável, mas preocupante. No LIRAa, o aceitável é até 1%, mas estamos com 2,6%. No primeiro ciclo, em janeiro, estávamos com índice de 4,7%. Houve uma redução significativa, mas não é a ideal, que é até 1%. Precisamos, a partir de agora, começar a redobrar os cuidados. Temos preocupação o ano inteiro, mas agora é um momento crítico, o período de chuvas está para começar. Então, é a hora que a gente precisa do apoio da população para a ação de se autoproteger e proteger seus familiares. Estamos com esses indicadores, mas seguimos sem óbitos de dengue, zika e nem febre amarela”, disse a responsável pela Vigilância em Saúde Ambiental da Prefeitura de Corumbá, médica veterinária Walkíria Arruda da Silva.
A preocupação com a febre amarela; chikungunya e zika vírus também foi abordada pela veterinária. “Como já tivemos registros de zika e de chikungunya, então existe possibilidade de ter a circulação viral. (...) Não teve nenhum caso de febre amarela em Corumbá. Mas, tivemos um registro na Bolívia, na fronteira próxima com Corumbá, e o mosquito tem capacidade de voo, então, é preciso seguir com atenção. O Comitê tem essa função, mostrar a realidade do município e ligar o ‘start’ para todos os envolvidos, entenderem a nossa preocupação e o porquê de nossa preocupação”, finalizou a responsável pela Vigilância em Saúde Ambiental.
A próxima reunião do Comitê de Combate ao Aedes Aegypti acontece em dezembro.
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