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Doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de morte no país

Da Redação com assessoria de imprensa em 25 de Setembro de 2023

Divulgação

Por ano, são 400 mil mortes por ano, segundo o Ministério da Saúde

No dia 29 de setembro é celebrado o "Dia Mundial do Coração", data voltada para os cuidados com a saúde do músculo mais importante do corpo humano, responsável pelo bombeamento do sangue e fornecimento de alimento e oxigênio para as células. 

Um coração saudável é a chave para um corpo saudável e uma vida longa. Isso porque as doenças do coração estão entre as principais causas de morte no país, sendo responsáveis 30% dos óbitos no Brasil, o que corresponde a 400 mil mortes por ano, segundo o Ministério da Saúde. 

O mês também é marcado pela campanha Setembro Vermelho, voltado para a conscientização sobre as doenças cardiovasculares, termo que engloba todas as alterações patológicas que afetam o coração e/ou os vasos sanguíneos, como hipertensão, infarto, arritmia e acidente vascular cerebral, entre outras. 

Os médicos alertam: muitas delas podem ser evitadas com a detecção precoce, prevenção e controle dos fatores de risco, como tabagismo, diabetes, colesterol, hipertensão, sedentarismo e obesidade.

Prevenir é o melhor remédio

O Coordenador da Cardiologia do Hospital São Luiz Jabaquara, da Rede D’Or, Roberto Augusto Vasques Junior, alerta para a importância de realizar exames simples de rotina, que trazem diversos benefícios. 

“Testes como a medição de pressão arterial, a verificação do colesterol e o monitoramento do nível de açúcar no sangue, por exemplo, facilitam a detecção precoce de quadros que, se não forem tratados, podem causar muitos danos aos pacientes” destaca o cardiologista.

Localizada na zona Sul da capital paulista, o Hospital São Luiz Jabaquara conta com uma linha de cuidados cardiológicos completa, com pronto-socorro especializado, exames, ambulatório, leitos de internação e UTI de alta complexidade.

O especialista alerta ainda que a redução de atividades físicas, adoção de comportamentos sedentários, consumo frequente ou excessivo de álcool e tabaco, aumentam os riscos de doenças cardiovasculares. 

“Outro fator de risco importante é o estresse, que em particular, pode desencadear hormônios que elevam a pressão arterial e a frequência cardíaca”, alerta o médico. 

Outros vilões presentes nesta geração são os alimentos ultraprocessados. Além de alta concentração de açúcar, sal e gorduras, eles têm poucos nutrientes. 

“Como podemos observar, trata-se de um conjunto de fatores ligados ao estilo de vida, e que, portanto, podem ser alterados a tempo de evitar quadros agudos e graves”, enfatiza. 

Levantamento realizado pelo Instituto Nacional de Cardiologia (INC) mostra que, entre 2008 e 2022, o número de internações por infarto aumentou quase 160% no Brasil. Entre os homens, a média mensal passou de 5.282 para 13.645, e entre as mulheres, de 1.930 para 4.973. 

Dicas de prevenção

Alimentação saudável – Adotar uma dieta rica em frutas, verduras e legumes, além de carnes magras, óleos naturais e sementes em geral são um bom começo. Prefira sempre alimentos “in natura”, e com grande variedade de cores em cada refeição. 

Estresse - Para controlar o nervosismo e estresse, que impactam diretamente nos níveis da pressão arterial, é essencial incluir pausas e atividades prazerosas na rotina. Controlar o tempo dedicado ao trabalho e estudos, dosar o foco nos problemas e evitar conflitos desnecessários também podem ajudar a reduzir a carga.  

Evitar o fumo - O cigarro não é, definitivamente, um bom aliado do coração. A dica de ouro é evitar o fumo, já que as toxinas presentes no produto são capazes de entupir artérias e vasos sanguíneos.

Prática de exercícios físicos - Corrida, musculação, natação, yoga. Independentemente do tipo escolhido, as atividades físicas são verdadeiros remédios, contribuindo para o bom funcionamento do coração. Manter-se ativo ajuda no controle do estresse, perda de peso e qualidade do sono, prevenindo doenças crônicas como pressão alta e diabetes, fatores de risco para doenças cardiovasculares.

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