Campo Grande News em 18 de Novembro de 2021
Divulgação
Daniela Hall usou o nome da operação deflagrada contra ela pela PF para se defender das acusações
Presidente do Diretório Municipal do PSD (Partido da Social Democracia), Daniela Hall usou o nome da operação para se defender. Segundo ela, “a verdade a libertará".
“A verdade está na prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral e que foi aprovada sem qualquer ressalva pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul", afirmou ela, em nota enviada pela assessoria.
Em entrevista coletiva na Câmara, duas horas após ter a casa e o gabinete vasculhados por policiais federais, Daniela Hall disse ter feito todos os esclarecimentos solicitados na fase inicial da investigação e nega qualquer desvio de recursos do Fundo Eleitoral ou do Fundo Partidário.
“Não houve qualquer recurso desviado e todos os gastos do Diretório Municipal foram declarados na prestação de contas eleitoral", disse a única candidata do PSD eleita para a Câmara de Dourados no ano passado. Daniela está no segundo mandato.
A vereadora se diz “tranquila” e promete continuar colaborando com a Justiça Eleitoral. Ela chamou de “mentirosa” a denúncia feita em junho deste ano pelo ex-candidato a vereador do PSD, Júnior Vasconcelos Leiva. “Ilações típicas de candidatos que saíram frustrados das urnas", disse ela.
Prerrogativa violada
Na entrevista, Daniela Hall criticou a Polícia Federal por violar sua prerrogativa de advogada. “Embora os policiais tenham sido respeitosos, violaram minha prerrogativa de ter comigo representante da OAB. A Ordem soube do cumprimento do mandado pela imprensa”, afirmou.
Ela disse ter ficado “indignada” com a medida, pois seu escritório profissional também funciona em sua casa. “Meu endereço oficial no cadastro da OAB é o da minha casa”. Daniela é advogada atuante. Entre seus clientes estão réus no âmbito da Operação Uragano.
Daniela Hall reclamou também do fato de o mandado em sua casa ter sido cumprido por quatro policiais homens, sem presença de agentes mulheres. “Eu estava de roupa íntima, eles não me permitiram trocar de roupa. Chamaram dois homens como testemunhas. Entraram seis homens estranhos na minha casa e não me deixaram sequer trocar de roupa”.
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