Marinha abre procedimento para "apuração e adoção de medidas" sobre participação de militares em festa clandestina

A Marinha do Brasil, por meio do Comando do 6º Distrito Naval, sediado em Ladário, informou que abriu procedimento administrativo para apurar a participação de militares da corporação em festa clandestina e descumprimento do toque de recolher, em Corumbá. 

Os fatos ocorreram neste fim de semana. Na madrugada de sábado (22), por volta da 00h30, um indivíduo foi abordado pelas equipes do GFI (Grupo de Fiscalização Integrada) na ladeira Cunha e Cruz para orientação a respeito da necessidade do cumprimento do toque de recolher. Ele recusou se identificar e disse ser militar da Marinha e que o “Município não teria autoridade para interpelá-lo, por ser um servidor federal”. Também resistiu em usar a máscara de proteção facial, cujo uso é obrigatório desde o início da pandemia. 

Em outra ocorrência, quatro militares foram levados para a Delegacia de Polícia Civil às 23h15 também de sábado. Eles participavam de festa clandestina que tinha a presença de 200 pessoas, segundo a Polícia Militar, e desacataram a guarnição ao receberem a ordem de dispersão da festa. Eles teriam dito: “vocês não são m***a nenhuma!”. Ao receberem voz de prisão tentaram resistir e foi necessário o uso de algemas para contê-los.

Leia na íntegra a nota oficial da Marinha:

A Marinha do Brasil (MB), por meio do Comando do 6º Distrito Naval (Com6ºDN), informa que tomou conhecimento de possível participação de militares do Complexo Naval de Ladário em festa clandestina ocorrida em Corumbá, na noite de 22 de maio. Procedimento administrativo foi instaurado para apuração dos fatos e adoção de medidas decorrentes.

O Com6ºDN reitera o compromisso com todos os protocolos sanitários vigentes, emanados pelas autoridades competentes e pela MB.