Campo Grande News em 19 de Abril de 2021
No documento, divulgado pelo advogado de defesa André Borges, Fahd ainda narra ser "idoso, doente e sob perseguição de criminosos". Ele destaca não ter antecedentes criminais, estar aposentado e ser sustentado pelos filhos.
"Por isso tudo, pretendendo zelar pelos meus direitos nos processos em curso, tomei a decisão de me apresentar na unidade local do Garras , em mais uma atitude de consideração pelos poderes públicos em geral”, diz no texto.
Henrique Kawaminami/Campo Grande News
Momento da chegada de aeronave que trouxe Fahd Jamil para se entregar
“Ele está mais debilitado de saúde, praticamente não saía de casa. Só viajava para São Paulo para fazer acompanhamento e tratamento, o que não pôde fazer nesses últimos meses”, afirma Badaró.
A defesa tenta recurso no STJ (Superior Tribunal de Justiça) para que ele fique em prisão domiciliar. “Optamos para que ele se apresentasse, isso diminui a suposição de que poderia fugir ou não cumprir decisão judicial. Ele vai fazer 80 anos, tem vários problemas de saúde”, diz o advogado.
A investigação da Omertà aponta que a cidade de Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, é base de organização criminosa que conta com milícia armada de assassinos profissionais.
O Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) informa que chegou ao grupo durante as investigações contra Jamil Name e Jamil Name Filho, que foram presos na primeira fase da ação, em setembro de 2019, e são acusados de liderar organização criminosa com base em Campo Grande.
19/04/2021 "Rei da Fronteira", Fahd Jamil se entrega ao Garras em Campo Grande
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