Corumbá conta com 23 leitos para atender casos graves da covid-19

Total de 23 leitos com respiradores. É o número que Corumbá conta hoje para atender casos considerados graves da covid-19. Além de toda a estrutura, a cidade conta com profissionais preparados para os casos que necessitem de urgência, não só em relação ao novo coronavírus, como também doenças relacionadas a síndromes gripais. 

“Hoje nós temos 23 leitos com respiradores, 10 no centro de tratamento intensivo (CTI), 10 leitos no B-4,  na Santa Casa que são exclusivos para as síndromes respiratórias, como H1N1 e a própria covid-19 e mais três leitos com respiradores que estão funcionando na UPA, que é o nosso hospital de campanha. Lembrando que os atendimentos da UPA passam a ser realizados na Unidade de Saúde do bairro Nova Corumbá, que também foi estruturada”, disse o prefeito Marcelo Iunes, durante live na manhã desta quarta-feira (29).

O secretário de Saúde, Rogério Leite falou sobre um ponto importante que são as sub notificações devido ao número insuficiente de testes para casos suspeitos.

“A realidade é a falta de testes no mercado e que está sendo rigorosamente falado pelo Ministério da Saúde, Secretaria Estadual de Saúde e não é diferente em nossa cidade. Recebemos carga de 400 testes rápidos para o bloqueio e controle epidemiológico. A Vigilância Epidemiológica trabalha para a contenção e investigação de cada caso, sendo feita a coleta do exame e enviado ao Lacen (Laboratório Central), em Campo Grande. Não temos ainda uma possibilidade de casos subnotificados, reforço  que todos os casos que foram positivos partiram de ação da Vigilância Epidemiológica que vem sendo muito bem feita”, disse o secretário.

Além do transporte de passageiros, o que preocupa também são férias e transferência de militares. Sobre o assunto, o secretário Rogério Leite, revelou que medidas podem ser tomadas, para evitar a propagação do vírus, já que atualmente dos quatro casos positivos em Corumbá, três foram importados. 

"No Exército Brasileiro temos a informação de que houve bloqueio de transferências e férias de militares que fazem parte do efetivo, porém, da Marinha do Brasil, não temos essa informação, mas vamos entrar em contato porque eles fazem parte do enfrentamento à doença. Isso está sendo discutido dentro do Comitê de Combate à doença”, concluiu o secretário.