Da Redação em 02 de Outubro de 2019
Divulgação/Câmara de Corumbá
Durante sessão, professor da UFMS citou que, em Corumbá, vivem cerca de nove mil pessoas de outras nacionalidades
Participaram da sessão, pessoas que estão desenvolvendo trabalho sobre o tema, entre elas, o professor Marco Aurélio Machado de Oliveira, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – Campus Pantanal, que ocupou a tribuna para abordar o assunto, a convite do vereador Manoel.
Os presentes participaram recentemente de um colóquio sobre tráfico de pessoas, migração e relações na fronteira, e estão trabalhando para a um amplo debate em torno do tema Fronteiras, Política, Cultura e Imigrações.
O professor elogiou a decisão da Câmara em solicitar, por meio de projeto de lei, a inclusão do Dia do Imigrante no Calendário Oficial de Eventos de Corumbá. Se sancionado pelo Executivo, será celebrado sempre no dia 25 de junho.
O Brasil instituiu o Dia do Imigrante para homenagear aquelas pessoas que deixam para trás amigos e família, em busca de melhores condições de vida, além de colaborarem para o crescimento do país que se destinam. “Nosso País é formado e construído por diferentes nacionalidades, que migraram de seus países com o sonho de obter melhores condições de vida em terras brasileiras”, citou o vereador Manoel.
“Em Corumbá chegaram estrangeiros de vários países sendo que o maior número é de árabes e bolivianos, que ajudaram, e contribuem até hoje, para o desenvolvimento da nossa cidade”, continuou. “Hoje, a cidade está pronta para ter a sua Casa do Migrante”, completou.
Nove mil
Marco Aurélio, ao fazer uso da tribuna, revelou que vivem hoje em Corumbá, cerca de nove mil pessoas de outras nacionalidades. O professor tem desenvolvido estudos e pesquisas em torno do tema, e lembrou a importante presença dos estrangeiros no Município, ressaltando que, nos dias atuais, existem representantes de 30 nacionalidades na região.
Ele elogiou o fato de o Poder Legislativo abrir espaços para debater o tema; enalteceu a inauguração da Praça Palestina, comunidade forte na cidade, uma ação desenvolvida pela Prefeitura, em parceria com a Câmara, e que é importante discutir a questão, já que os estrangeiros são responsáveis por uma boa parte da economia local, gerando renda, emprego nos mais diferentes setores, e que por isso mesmo é “preciso ampliar a discussão migratória para o âmbito de fronteira”.
As informações são da assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores.
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