Da Redação com Portal de Notícias de MS em 01 de Julho de 2024
Divulgação/Corpo de Bombeiros Militar
Região de Porto Sucuri, no Pantanal
Segundo o Corpo de Bombeiros Militar, a garoa foi de 1 a 3 mililitros, por alguns minutos no Pantanal. Esta junção de aumento da umidade, queda da temperatura e mudança nos ventos favorecem o trabalho na região. No entanto, as ações de combate continuam intensas para conter os focos e fazer o monitoramento e prevenção.
De acordo com o capitão Samuel Pedrozo, chefe operacional da Operação Pantanal, a chuva teve mais volume na região da Nhecolândia e ao sul de Porto Murtinho, apesar de ocorrer por pouco tempo. As estratégias de combate continuam mantidas.
Saul Schramm/Governo do Estado
Foco mais preocupante no momento é na região de Bodoquena
Ações
O Corpo de Bombeiros segue o trabalho de contenção dos focos por terra, água e ar, tanto no combate como na prevenção. O foco mais preocupante no momento é na região de Bodoquena, que fica a sudeste de Corumbá, próximo ao Retiro Margarida. Devido a situação drástica na direção do vento, no domingo, as chamas ultrapassaram o aceiro ao redor e avançaram no sentido da área do Buraco das Piranhas, ao sul da BR-262.
No sábado (29) as equipes conseguiram controlar o foco em ação noturna, no entanto surgiu mais um a frente da linha de defesa. Por isso, o combate segue com duas guarnições dos bombeiros, o apoio de uma aeronave Air Tractor e mais quatro equipes da Força Nacional, tendo acréscimo de 16 militares.
Ao norte do rio Abobral, na região da Nhecolândia, que é próximo ao rio Taquari, o fogo se espalhou em função das fortes rajadas de vento, chegando em áreas de algumas fazendas. As guarnições seguem com o combate no local, inclusive usando maquinários e confeccionando aceiros. A aeronave KC390 da Força Aérea Brasileira apoiou os trabalhos.
Já no Porto Sucuri, que fica ao norte de Corumbá, se propagou um foco de incêndio em direção ao morro. No domingo duas guarnições atuaram em pontos diferentes desta região. Mesmo com o controle da situação, o local segue sendo monitorado.
A região (Porto Sucuri) concentra 20 militares, sendo sete bombeiros e 13 agentes da Força Nacional. Já na Maracangalha, Tamengo, Porto Rabicho e BR-262, seguem sendo monitoradas.
Este ano já são mais de 700 mil hectares de vegetação queimados, segundo o Lasa (Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais) da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
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