Leonardo Cabral em 13 de Maio de 2024
A prisão foi confirmada pelo delegado, Jean Castro, titular do Cartório de Homicídios da 1ª Delegacia de Polícia de Corumbá, responsável pelo caso, que está na Capital e ouviu o acusado. A prisão foi feita na avenida Afonso Pena, Centro da Capital, com o apoio de equipe da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras)
"Prendemos um dos autores sim, ele tem 18 anos, disse que tinha um relacionamento com a vítima e confessou o crime. Também relatou que furtou os bens da casa do Reginaldo e que houve participação de outro indivíduo”, disse o delegado ao Diário Corumbaense.
Ainda segundo a autoridade policial, a dupla já se conhecia. "Eles eram amigos e tinham a intenção de subtrair os bens de Reginaldo, mas temendo que ele poderia ir atrás, acabaram tirando a vida dele”, completou.
Logo após a morte de Reginaldo, foi constatado o sumiço de alguns pertences, três televisões, uma delas recuperada e que foi vendida pelo autor confesso a um homem de 25 anos e recuperada pelo Polícia Civil no dia 08 de maio.
Também foi recuperada a motocicleta Yamaha Factor, de cor vermelha, pertencente a Reginaldo. O motorizado foi abandonado no Porto Geral de Corumbá, um dia depois que o corpo foi encontrado.
O caso
Reginaldo Souza Gomes, de 45 anos, trabalhava na Unidade Educacional de Internação (Unei) Pantanal e foi a falta no trabalho que levou a Polícia até a residência onde morava. Ele não apareceu na sexta-feira (03), despertando preocupação de colegas.
Dois deles foram até a casa de Reginaldo, que morava sozinho, e sentiram forte cheiro vindo da residência. Vizinhos disseram que não viam o morador desde quarta-feira (01).
Guarnição da PM abriu o portão da casa e chegou próximo ao quarto de onde exalava o forte odor, e viram Reginaldo caído no chão.
Os vizinhos ainda contaram que dois cães, que estavam na casa, eram bravos e alguém desconhecido, dificilmente conseguiria entrar na casa sem causar barulho. Não havia sinais de arrombamento no imóvel.
A perícia feita no corpo não encontrou marcas de tiro ou facada e por isso, a princípio, a causa da morte poderia ter sido natural. Mas, devido às circunstâncias, a Polícia Civil não descartou a possibilidade de latrocínio, o que agora se confirmou.
"O corpo já estava em avançado estado de decomposição, não foi possível identificar marcas aparentes no pescoço, uma vez que o autor confessou que o crime foi cometido no dia 30 de abril e somente no dia 03 de maio, o corpo foi encontrado. Ele morreu por estrangulamento (mata-leão)", afirmou o delegado Jean Castro.
As investigações prosseguem para localizar o outro suspeito de envolvimento no latrocínio. Há mandado de prisão expedido contra ele.
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