Campo Grande News em 16 de Junho de 2023
Preso na Hungria em junho do ano passado com documentos falsos, o ex-major, que ficou conhecido como o “Escobar Brasileiro”, era disputado também pelo Brasil e Estados Unidos, onde responde por crimes. Conforme a polícia húngara, o traficante de drogas foi entregue à Bélgica em meio a medidas de segurança reforçadas, em conformidade com os mais altos padrões de segurança, após um longo processo de negociação.
Ele foi levado da penitenciária para o Aeroporto Internacional Ferenc Liszt de Budapeste em comboio policial com escolta, algemas e cinto de segurança. Os funcionários da TEK (Centro Antiterrorista) escoltaram o traficante com metralhadoras em punho, enquanto os veículos de serviço que o transportavam e acompanhavam eram protegidos por um helicóptero da polícia.Prisão
Em novembro de 2020, o ex-policial fugiu do cerco da PF (Polícia Federal) na operação Enterprise e chamou a atenção por ter até uma versão “morto-vivo”. De filho de donos de lanchonete em Campo Grande a apontado como líder de organização criminosa capaz de exportar 45 toneladas de cocaína (equivalente a R$ 2,2 bilhões), Carvalho é comparado ao narcotraficante colombiano Pablo Escobar.
Para fugir da polícia, criou até uma segunda identidade na Europa – batizada de Paul Wouter. Depois da investigação, a defesa de Wouter apresentou certidão de óbito por covid-19, sendo o corpo cremado, portanto sem condições de análise de DNA dos restos mortais para confirmar a identidade. Na dúvida, o governo de Mato Grosso do Sul suspendeu o pagamento da aposentadoria de R$ 11 mil até que Carvalho fizesse prova de vida.
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