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Tatuador é preso e deixa cliente com "tatoo" inacabada em Ladário

Leonardo Cabral em 30 de Agosto de 2019

Divulgação/Polícia Civil

Renato fazia a tatuagem do cliente quando foi preso

Em cumprimento a mandado judicial de prisão, policiais civis de Ladário, prenderam o tatuador Renato Conceição do Carmo, de 30 anos, mais conhecido como “Coelhinho”, na quinta-feira, 29 de agosto. No momento da prisão, ele estava fazendo uma tatuagem em um rapaz, na varanda de sua residência, localizada na rua Saldanha da Gama, bairro Santo Antônio.

“Coelhinho” era foragido da Justiça pelo crime de porte ilegal de arma de fogo e foi preso durante a operação Fronteira Segura Pantanal, deflagrada pelo Gabinete de Gestão Integrada de Fronteira e Divisas (GGIFRON/DIV), ligado à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) em seis cidades: Corumbá, Ladário, Miranda, Anastácio, Aquidauana e Dois Irmãos do Buriti. 

Conforme informações apuradas pelo Diário Corumbaense, o cliente, que ficou com a tatuagem incompleta, curiosamente já havia sido abordado pelas equipes da PM e da Polícia Civil, na manhã de ontem (29) em uma casa que foi alvo da operação na cidade ladarense. Ele estava dormindo, mas não era procurado pela Polícia.

Em Ladário, nas últimas 24 horas, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, totalizando quatro pessoas presas e um flagrante de tráfico de drogas. Já em Corumbá, sete mandados foram cumpridos, com 11 pessoas presas. Ao todo, na região do Pantanal, até a noite de ontem, a operação havia realizado 15 prisões, além da apreensão de armas de fogo, munições, drogas, celulares, um veículo com registro de roubo e dinheiro.

A faixa de fronteira, no Posto Esdras, a operação também tem um ponto de bloqueio, bem como no país vizinho, que também participa com a  Polícia Nacional Boliviana.

Integram a operação Fronteira Segura Pantanal as Polícias Civil, Militar, Rodoviária Federal, Receita Federal, Polícia Federal, Guarda Municipal, DOF, Força Nacional, Polícia Militar Ambiental, Corpo de Bombeiros, Secretaria Municipal de Segurança Pública de Corumbá, Exército Brasileiro, Marinha do Brasil e Polícia Nacional da Bolívia.