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Raviolli de bocaiuva com carne seca vence concurso Mestre Pantaneiro do Fegasa

Fonte: Assessoria de Comunicação da PMC em 04 de Dezembro de 2017

Elis Regina/Divulgação

Prato vencedor foi preparado especialmente para o Fegasa

Raviolli de bocaiuva com carne seca desfiada salteada na manteiga com manjericão. Esse foi o prato vencedor do 1º Concurso Mestre Pantaneiro, promovido pela Prefeitura Municipal de Corumbá, através do VI Festival Gastronômico Sabores das Américas – Fegasa. O objetivo do concurso foi fomentar a culinária pantaneira com uso de ingredientes locais e inserir cozinheiros amadores no Fegasa, realizada na última semana na cidade. O julgamento dos pratos aconteceu na tarde de sábado, 02 de dezembro, no auditório do Sindicato Rural.

Christiane Gomes Machado Viana, vencedora do Mestre Pantaneiro, afirmou que no ano passado participou de algumas aulas do Fegasa, mas produzindo prato foi a primeira vez. “Cozinhar surgiu como hobby para incentivar minhas filhas desde cedo. Aprendi assistindo a programas de TV. Eu vi que não era tão difícil fazer uma massa caseira e comecei a testar, misturei ingredientes e fui aperfeiçoando a textura e a quantidade”, explicou Christiane. O prato foi criado exclusivamente para o concurso.

A comissão julgadora foi formada por cinco pessoas, sendo dois chefs de cozinha; um membro da Fundação de Cultura e Patrimônio Histórico; um do Conselho Municipal de Turismo; e um jornalista. Foram avaliados os seguintes critérios e pontuações: harmonia de sabor e textura (com notas de 0 a 3); criatividade (com notas de 0 a 2); técnica Utilizada (0 a 2) e apresentação do prato/estética (com notas de 0 a 3). O primeiro lugar obteve 41 pontos. O segundo colocado foi o prato “Pintado ao molho agridoce”, de Fabrício dos Santos Bezerra, com 36 pontos. O terceiro ficou com “Moranga com carne seca e paçoca”, de Lenice Rodrigues da Costa, com 34 pontos.

De acordo com Maria Marjú Azambuja Venturini, diretora-presidente da Fundação de Turismo do Pantanal, o prato que conquistou o primeiro lugar será divulgado como referência da culinária no turismo de Corumbá. Para ela, o evento foi importante por levar inclusão social, inserindo a dona de casa e o cozinheiro amador no Fegasa, além de promover interação entre eles e os chefs.

“O Festival é uma experiência para os chefs que acabam conhecendo o que é a nossa gastronomia e nossa cultura. Eles estão saindo daqui encantadíssimos com tudo o que viram. Nossa gastronomia é muito rica e eles estão surpresos. Foi muito importante para os chefes mostrarem uma releitura dos pratos com vários ingredientes locais, bem como para nós mostrarmos, através do Concurso Mestre Pantaneiro o que a gente sabe fazer de melhor. Essa troca de experiência foi muito válida”, afirmou Marjú.

Elis Regina/Divulgação

Avaliação dos pratos aconteceu na tarde de sábado

Para Viviane de Arruda Neves, gerente de programas de desenvolvimento de turismo da Fundação de Turismo do Pantanal, o concurso foi um incentivo à gastronomia corumbaense, setor que movimenta a cadeia produtiva do turismo. “Foi a primeira vez que o Fegasa incluiu esse concurso em sua programação e essa foi uma maneira que pensamos em inserir a população local com o saber de cada um, sempre incentivando o uso dos nossos ingredientes. Foram receitas que nos surpreenderam. Conversamos depois com os jurados e eles se mostraram bastante surpresos com relação aos pratos, inclusive pela dedicação dos participantes, de pensar e criar aquela receita especificamente para o festival”.

José Antônio Garcia, Tanabi, presidente do Conselho Municipal de Cultura e gerente de Políticas Culturais da Fundação da Cultura e do Patrimônio Histórico de Corumbá, foi um dos jurados do concurso. “A apresentação foi muito boa. A criatividade dentro daquilo que é possível foi bem aproveitada. O sabor dos alimentos foi bem conservado, mesmo incrementando com outros preparos. Não modificou o paladar, mas veio a acrescentar aquele sabor gostoso. Por exemplo, o que era peixe, conseguimos sentir o sabor dele mais o sabor da bocaiuva e o sabor do manjericão. Essa harmonia foi muito importante para que a textura dos pratos e a leveza fossem harmoniosas”, disse Tanabi.

 

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