PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mulher alega ter sido vítima de deboche e ofensas em unidade de saúde

Rosana Nunes e Ricardo Albertoni em 04 de Dezembro de 2017

Mulheres de 50 e 30 anos, mãe e filha, procuraram a Polícia Civil de Corumbá para registrar boletim de ocorrência sobre uma situação ocorrida em  uma unidade de saúde localizada no bairro Guatós. A mãe relatou que no final da tarde de domingo (03), sua filha teve um desmaio na residência e quando acordou passou a sentir fortes dores no peito. Temendo que pudesse ser um princípio de infarto, elas procuraram atendimento médico na UPA (Unidade de Pronto Atendimento), parte alta da cidade.

De acordo com informações do boletim de ocorrência, a mãe disse que entrou no posto nervosa, já que imaginava que o caso da filha pudesse ser algo mais grave. A paciente foi levada para a sala de atendimento e no momento em que estava recebendo os primeiros socorros, uma profissional, que não teve o nome informado no registro policial, teria começado a ofendê-la e a debochar do nervosismo da mãe.

A vítima informou que relatou o episódio ao médico plantonista, mas que este a aconselhou, segundo o documento policial, para “deixar quieto”, pois ela ou pessoas da família dela, poderiam a qualquer hora “cair” na mão dos profissionais novamente.

Ouvidoria

Procurado pelo Diário Corumbaense, o coordenador da UPA, médico Émerson Moreira, informou que a pessoa que for desrespeitada ao buscar atendimento nas unidades de saúde do Município, deve formalizar a denúncia na Ouvidoria da Prefeitura de Corumbá. "Uma vez o caso formalizado, a Secretaria de Saúde tem a obrigação de apurar e, se comprovada a reclamação, punir a conduta do servidor. O registro também vai para o Ministério da Saúde, que acompanha os procedimentos", explicou. 

Sobre o caso relatado pela reportagem, o coordenador orientou que, além do boletim de ocorrência já registrado na Polícia Civil, a família deve procurar a Ouvidoria ou a própria Secretaria de Saúde para identificar a funcionária e o médico que estavam de plantão na UPA. "Tanto quanto a servidora, o médico também errou porque não poderia ter dado esse tipo de 'orientação' à pessoa, de 'deixar quieto'. Era sua obrigação comunicar o ocorrido à coordenação da unidade de saúde para as providências", frisou.

O telefone da Ouvidoria do Município é o 0800 647 2109. Na internet, o endereço eletrônico é o ouvidoria.corumba.ms.gov.br.

PUBLICIDADE