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Apreensões crescem 65%; PF incinera mais de meia tonelada de cocaína

Marcelo Fernandes em 25 de Outubro de 2011

Fotos: Anderson Gallo/Diário Online

Toda a cocaína foi incinerada a uma temperatura de mais de 1500 graus

Foco da PF em Corumbá é a repressão direta ao narcotráfico, disse superintendente

Mais de meia tonelada de cocaína foram incineradas pela Polícia Federal de Corumbá na tarde desta terça-feira, 25 de outubro, nos fornos da fábrica de cimento Itaú que funcionaram a uma temperatura aproximada de 1500 graus. Os 587 quilos destruídos da droga correspondem somente a apreensões realizadas em 2011. Foi a segunda incineração do ano realizada pela PF corumbaense.

Uma autorização judicial foi expedida pela Justiça para que todo o lote de drogas fosse incinerado. Antes da destruição, agentes da PF promoveram o narcoteste em amostras do entorpecente. O processo de destruição foi acompanhado por representantes dos Ministérios Público Estadual e Federal; Polícias Civil e Militar; Exército e Corpo de Bombeiros.

O delegado chefe da Polícia Federal de Corumbá, Alexandre do Nascimento, destacou que ao longo do ano a instituição já apreendeu mais de uma tonelada de drogas na região. "Só em março foram destruídos mais de 500 quilos. No ano é mais de uma tonelada incinerada", disse ao Diário.

No ano passado, a Polícia Federal em Corumbá apreendeu 445 quilos de entorpecentes, já em 2011, até o momento, foram apreendidos 774 quilos. Houve aumento de aproximadamente 65% em relação às apreensões ocorridas em todo o ano passado.

A destruição da cocaína foi acompanhada pelo superintendente da PF sul-mato-grossense, Edgar Paulo Marcon. Ele destacou que na região de Corumbá, que faz fronteira com a Bolívia, o foco da atuação dos agentes federais está voltado para  o combate ao tráfico de drogas.

Como a maior incidência de drogas em Corumbá é de cocaína e seus derivados, como pasta base e crack, a atuação da Polícia Federal é no combate à entrada do entorpecente. "A atuação aqui na fronteira é mais voltada à repressão direta, porque é por onde transita a droga. A gente sabe que os grandes cartéis estão nas pontas como São Paulo e o Rio de Janeiro e também na Europa", disse o superintendente a este Diário.

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