Movimento pela criação da Universidade Federal do Pantanal quer chegar a 40 mil assinaturas de apoio à proposta

O prefeito de Corumbá, Gabriel Alves de Oliveira, acompanhado da vice-prefeita Bia Cavassa, recebeu representantes do Movimento pela Criação da Universidade Federal do Pantanal (UFPANTANAL). Durante o encontro, o grupo entregou uma carta solicitando apoio institucional à proposta de implantação da nova instituição de ensino superior no  bioma pantaneiro.

A criação representa um marco para o desenvolvimento sustentável, a inclusão social e a justiça territorial na região. Com foco em áreas estratégicas como meio ambiente, saúde coletiva, bioeconomia e turismo sustentável, a universidade tem potencial para transformar a realidade local, gerando empregos qualificados, fortalecendo a pesquisa científica e ampliando o acesso à educação superior.

Dr. Gabriel reafirmou o compromisso da administração municipal com o fortalecimento da educação pública e destacou a relevância da proposta para a valorização do território pantaneiro e a permanência dos jovens na região.

A pauta da reunião também incluiu o engajamento da Prefeitura, por meio de suas Secretarias e Fundações, no apoio à mobilização social em prol da criação da UFPANTANAL. Como parte das ações de sensibilização, pontos de coleta de assinaturas em apoio à iniciativa serão disponibilizados durante o Festival América do Sul em todos os espaços de atividades do evento, que acontece de 15 a 18 de maio.

A manifestação já conta com quase 10 mil assinaturas e tem como meta alcançar 40 mil apoiadores. A população pode participar acessando o link: Assine aqui pela criação da Universidade Federal do Pantanal.

União de todos

No dia 03 de abril deste ano, o professor Helvio Rech, doutor em Ciência e Mestre em Energia pela Universidade de São Paulo (USP), defendeu na tribuna da Assembleia Legislativa, em Campo Grande o projeto que ultrapassa o campo educacional, trazendo o desenvolvimento para uma região.

“Trata-se da universidade pública, autônoma, sediada no coração do Pantanal e da América do Sul, um verdadeiro centro de excelência em pesquisas sobre áreas úmidas capaz de articular esforços científicos, tecnológicos e sociais, desenvolvendo ações concretas para a preservação desse patrimônio natural único e impulsionar o desenvolvimento econômico”, explicou.  

“Como motor econômico, a universidade será grande empregadora, centro de formação profissional, estimulando a economia local e regional. Sua atuação influenciará investimentos em setores estratégicos, como o turismo sustentável, biotecnologia e energias renováveis, com impacto direto no desenvolvimento regional. Projetos de infraestrutura, como a construção de um novo campus universitário para a cidade de Corumbá, moderno, com biblioteca, laboratórios, ajudam a revitalizar a cidade e a região do seu entorno. A história mostra que onde há universidade, há crescimento econômico, inovação, qualificação de mão de obra, novas oportunidades de emprego e impacto social permanente. Exemplos são os de Santa Maria e Pelotas, e aqui temos Dourados”, explicou Helvio Rech.

O professor destacou que em Mato Grosso do Sul, há apenas duas universidades federais (UFMS e UFGD). "Está na hora de termos a nossa terceira, um investimento federal permanente. É necessário nos unir”, concluiu o professor.

Com informações da Ascom PMC e Assessoria da Alems.

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