PUBLICIDADE

Rio Grande do Sul tem 8 das 10 cidades com maior volume de chuvas no mundo em 24 horas

UOL Notícias em 02 de Maio de 2024

Diego Vara/Reuters

Cheia do Rio Taquari no Rio Grande do Sul

Oito cidades do Rio Grande do Sul estão entre as 10 com mais volume de chuvas no mundo nas últimas 24 horas, registrou o Ogimet.

Soledade, Ibiruba, Bento Gonçalves, Santa Rosa, Canela, Cruz Alta, Santiago e Santa Maria são os oito municípios do Rio Grande do Sul com destaque de precipitação. O ranking mundial é feito pelo Ogimet, serviço de informação sobre condições meteorológicas, e foi divulgado nesta quinta-feira (02).

A lista é liderada por Fahud, em Omã, com 666,6 mm de chuva. Outro local fora do Brasil também foi listado, a ilha Kosrae, na Micronésia, em nona colocação. O Ogimet calcula índices de precipitação em 6.385 estações pelo mundo.

Jornal Nacional/Reprodução

Chuva destrói estrada

Soledade está em segundo lugar, com 245 mm. Santa Maria aparece em 10º, com 137 mm. Os temporais devem continuar nos próximos dias e outros cidades do estado podem superar os 200 mm, prevê Inmet (Instituto Nacional de Meteologia).

Situação das chuvas

13 mortes já foram confirmadas desde o último sábado (27). 147 municípios foram afetados, com 12 feridos e 9.993 desalojados. 67.860 pessoas foram prejudicadas.

Governador do estado, Eduardo Leite (PSDB), decretou estado de calamidade pública. O texto foi publicado em edição extra do Diário Oficial na noite de quarta-feira (1º).

Há 21 desaparecidos em cinco cidades: Candelária (8), Encantado (6), Roca Sales (4), São Vendelino (2) e Salvador do Sul (1).

Calamidade pública

O governo do Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública. Assinado pelo governador Eduardo Leite, o decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial do estado na noite desta quarta-feira (1º).

A medida estabelece que os órgãos e entidades da administração pública “prestarão apoio à população nas áreas afetadas” por “eventos climáticos como chuvas intensas, alagamentos, granizo, inundações, enxurradas e vendavais”, causando “danos humanos, com a perda de vidas, e danos materiais e ambientais, como a destruição de moradias, estradas e pontes”, além de comprometer o funcionamento de instituições públicas.

O decreto é válido por 180 dias e não impede que o governo estadual reconheça (homologue) decretos de calamidade pública declarados pelas prefeituras. 

PUBLICIDADE