Leonardo Cabral em 07 de Abril de 2024
O Diário Corumbaense teve acesso ao boletim de ocorrência 1681/2024, que informa que Maria Lucia estava em uma casa de eventos, desde a tarde, que fica ao lado do imóvel onde foi encontrada.
Um homem que também estava no local, que tem uma das entradas pela alameda Santa Tereza, disse que ela se ausentou e foi para a casa ao lado. Ainda segundo ele, por volta das 18h, viu Maria Lucia com a cabeça presa na janela da residência, frisando que naquele momento, não havia nenhum morador. Junto com outra pessoa, a retirou da janela e ambos tentaram reanimá-la, pois ainda estava com sinais vitais.
Guarnição plantonista do Corpo de Bombeiros Militar foi chamada e iniciou manobra de Reanimação Cardiopulmonar (RCP), e uso de desfibrilador por cerca de 35 minutos. Posteriormente, também chegou a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas a mulher não reagiu.
Com o óbito, a Polícia Científica e a Polícia Civil foram ao local para apurar as circunstâncias da morte.
A delegada plantonista, Camila Gerarde Barbosa Borges, confirmou à este Diário, que a vítima não apresentava nenhum ferimento na região da cabeça.
“Quando nossa equipe de polícia chegou, ela já não estava na janela. Houve tentativa por parte de vizinhos de salvá-la. Até o momento, tudo indica que tenha ficado presa na janela, de fato. Porém, vamos aguardar laudos periciais definitivos”, explicou a delegada à reportagem.
Ainda foi constatado pela equipe policial, que havia câmera de segurança em frente à residência onde ocorreu o fato, porém, após contato telefônico com o proprietário da casa, ele informou que as câmeras estão inoperantes há dois meses. O proprietário do salão de festas, também disse aos policiais que o local não tem câmeras de segurança e após questionado, alegou que não ouviu qualquer discussão e nem viu nenhuma briga entre os convidados.
A equipe também conversou com as testemunhas que tentaram socorrer a vítima. A Polícia Científica realizou os procedimentos necessários e o corpo foi removido do local por uma funerária e levado para o IMOL (Instituto de Medicina e Odontologia Legal).
O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil como “morte a esclarecer”.
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