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Veja o que dizem as defesas de presos no Caso Marielle

G1/Rio de Janeiro em 24 de Março de 2024

Henrique Coelho/G1

Alexandre Dumans, advogado de Rivaldo Barbosa, na porta da Polícia Federal

Os irmãos Domingos Brazão e Chiquinho Brazão foram presos neste domingo de Ramos (24) apontados como mandantes do atentado contra Marielle Franco, em março de 2018, no qual também morreu o motorista Anderson Gomes. Já o delegado Rivaldo Barbosa também foi detido, suspeito de atrapalhar as investigações.  

O trio será transferido para Brasília ainda hoje. Aos poucos, as defesas dos presos vão chegando à sede da Polícia Federal (PF) na Zona Portuária do RJ para se inteirar das prisões.  

A defesa de Domingos Brazão afirmou que o conselheiro do TCE do RJ é inocente. "Tenho certeza absoluta que improcede essa imputação. Ele não conhecia a Marielle, não tinha nenhuma ligação com a Marielle, e agora cabe à defesa provar isso (...) Tenho certeza absoluta que ele é inocente”, disse o advogado Ubiratan Guedes, na porta da sede da PF na Zona Portuária do Rio.  

Antes, advogado Carlos Henrique Dias, que faz a defesa de Rivaldo Barbosa, entrou na PF e não falou com os jornalistas. Em seguida, Alexandre Dumans, que advoga para a Associação de Delegados (Adpol) da Polícia Civil, chegou ao local e informou que a entidade também dará toda assistência ao delegado.  

Ainda de acordo com o defensor, ele ainda não teve acesso a investigação e busca detalhes do mandado de prisão e de busca e apreensão do seu cliente. "A Adepol vai dar assistência ao delegado Rivaldo. Eu ainda não tive acesso aos altos e nem ao doutor. (Mas) Seremos constituídos e a Adepol, sem dúvida, ficará com o caso dele", disse o advogado.   

A defesa de Chiquinho Brazão foi procurada, no entanto, ainda não respondeu. 

Além dos mandados de prisão, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou 12 mandados de busca e apreensão. Entre os alvos estão: o primeiro delegado do caso, Giniton Lages, que chegou a escrever um livro sobre a morte da psolista e seu chefe de investigação à época, Marcos Antônio de Barros Pinto. O ministro Alexandre de Moraes determinou o afastamento dos dois das atuais funções.  

Já Erica de Andrade Almeida Araújo, mulher de Rivaldo, teve busca e apreensão decretada, bens bloqueados e a suspensão da atividade comercial de sua empresa, que, segundo a PF, lavava dinheiro para o marido.

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