PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Fluminense enfrenta Boca Juniors em busca do primeiro título na Libertadores

Agência Brasil em 04 de Novembro de 2023

Marcelo Gonçalves/Fluminense F.C

Atacante Germán Cano, artilheiro do Fluminense

Em busca do inédito título da Copa Libertadores, o Fluminense recebe o Boca Juniors (Argentina), a partir das 17h (horário de Brasília) deste sábado (04) no estádio do Maracanã. 

Derrotado na única final de Libertadores que alcançou até então na história da competição (com revés de 3 a 1 na disputa de pênaltis para os equatorianos da LDU em pleno Maracanã no dia 02 de julho de 2008), o Tricolor das Laranjeiras tenta conquistar pela primeira vez a Glória Eterna da Libertadores.

Para isto, a equipe comandada pelo técnico Fernando Diniz aposta tanto no bom futebol como na sua força como mandante. Em seis partidas jogando em casa, a equipe brasileira não sofreu nenhuma derrota (foram 2 empates e 4 vitórias, uma delas uma goleada de 5 a 1 sobre os argentinos do River Plate na fase de grupos).

Em entrevista coletiva concedida na última sexta-feira (03) o capitão da equipe tricolor, o zagueiro Nino, comentou a oportunidade de decidir a competição em casa: “É especial viver esse momento no Maracanã. Desde que soubemos que a final seria aqui, foi um objetivo que traçamos. Ficamos muito felizes e conhecemos o campo, mas não sei se é tão determinante. Sei que teremos pessoas queridas presentes, como nossa família e torcida, o que nos enche de motivação e faz com que entremos em campo com um algo a mais”.

Neste contexto a expectativa é de que o Fluminense tente atuar valorizando a posse de bola e abusando da qualidade de seus homens de frente, que criam boas oportunidades para o artilheiro argentino Germán Cano, artilheiro isolado da atual edição da Libertadores com 12 gols. Mas a grande dúvida do torcedor tricolor está na equipe titular que o técnico Fenando Diniz mandará a campo.

“Diferente do Almirón , vocês terão que imaginar . A base de minha estratégia é colocar o melhor time para cada jogo”, afirmou Fernando Diniz.

Pelas opções que fez até aqui na competição, o treinador pode optar tanto por uma formação com quatro jogadores de frente (Arias, Cano, John Kennedy e Keno) como pode optar pela entrada de mais um volante no lugar de John Kennedy. Desta forma, o Tricolor deve entrar em campo com: Fábio; Samuel Xavier, Nino, Felipe Melo e Marcelo; André, Martinelli (John Kennedy) e Ganso; Arias, Keno e Cano.

Time com mais finais de Libertadores

Se o Fluminense busca seu primeiro título na competição continental, o Boca Juniors quer chegar à sua sétima conquista, o que lhe permitiria igualar oa Independiente (Argentina) como clube com maior número de troféus no torneio (sete).

Para tentar alcançar este objetivo, os argentinos disputarão a sua 12ª final de Libertadores (um recorde), a primeira desde 2018. Mas ao contrário do Fluminense, que se notabilizou até aqui na Libertadores pela força ofensiva, o Boca tem como maior virtude a solidez defensiva. Para chegar à decisão, por exemplo, os argentinos empataram todos os confrontos do mata-mata: contra o Nacional (Uruguai) nas oitavas, o Racing (Argentina) nas quartas e o Palmeiras na semifinal.

Ao comentar o jogo decisivo com o Fluminense, o técnico Jorge Almirón deixou claro que conhece o estilo de seu adversário: “Acompanho o Fluminense desde o início da Copa Libertadores. É um time que tenta jogar, troca posições e faz isso muito bem. A equipe tem a ideia do treinador muito bem representada em campo, assim como jogadores históricos, que atuaram em grandes times. É uma final e estamos preparados para enfrentar este tipo de jogo”.

A equipe argentina deve iniciar o confronto decisivo com: Romero; Advíncula, Figal, Valentini e Fabra; Medina, G. Fernández, E. Fernández e Valentin Barco; Merentiel e Cavani.

PUBLICIDADE