Leonardo Cabral em 21 de Setembro de 2022
Anderson Gallo/Diário Corumbaense
Desfile começou no horário com a passagem da Marinha do Brasil, Exército e Forças Auxiliares
O prefeito Marcelo Iunes, o vice-almirante Paulo Cesar Bittencourt Ferreira, comandante do 6º Distrito Naval e o general-de-brigada Marcelo Zanon Harnisch, comandante da 18ª Brigada de Infantaria do Pantanal, abriram a parte solene do desfile.
A secretária municipal de Assistência Social e Cidadania, a primeira-dama Amanda Balancieri Iunes, juntamente com a equipe de governo e autoridades civis, militares e religiosas, entre elas, o Bispo Diocesano de Corumbá, Dom João Aparecido Bergamasco e a comandante do 6° Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Letícia Raquel Lopes Ramos, também estavam no palanque oficial.
O comandante do desfile, coronel Leonardo Arêas Dantas, do Exército Brasileiro, pediu permissão, ao vice-almirante, Paulo César Bittencourt Ferreira, para o início das apresentações. Logo em seguida, os militares da Marinha do Brasil abriram a homenagem a Corumbá, com a passagem de um helicóptero, que sobrevoou a General Rondon, com a bandeira do Brasil.
Anderson Gallo/Diário Corumbaense Logo após as Forças Armadas e Auxiliares, desfile seguiu com instituições de Corumbá e Ladário
Entre as instituições civis e escolares, a primeira a passar foi a Escola Especializada Reino do Amor da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), muito aplaudida pelo público. Logo atrás, a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Corumbá. Servidores da Câmara Municipal também marcaram presença no desfile, assim como o Lions Clube de Corumbá, Fundação de Esporte e os Centros de Desenvolvimento de Educação Infantil.
Atraso e chuva
Durante o desfile, o sol forte foi encoberto por nuvens carregadas e a chuva fraca caiu na avenida. Algumas pessoas procuraram abrigo em partes encobertas de residências e também de estabelecimentos.
Além disso, problema na concentração com as escolas, na rua Frei Mariano, esquina com a Dom Aquino e Treze de Junho, também foi um dos motivos para que o desfile tivesse alguns intervalos entre uma instituição e outra.
Anderson Gallo/Diário Corumbaense Desfile teve intervalos por problemas na concentração e chuva que caiu durante parte das apresentações
Com a chuva, esse intervalo aumentou, pois as escolas que estavam já descendo pela Frei Mariano seguiram com o desfile até passar pela General Rondon; as que estavam na concentração dispersaram, fazendo com que o desfile mais uma vez enfrentasse contratempos. Depois, a chuva passou e as apresentações prosseguiram.
Cedo para “matar” a saudade na Avenida
Boa parte das pessoas chegou cedo à Avenida para garantir um bom lugar e prestigiar a passagem das instituições civis e militares. Algumas com cadeiras, outras com bancos, sombrinhas e com muita água, foram tomando conta dos espaços. Todos queriam “matar” a saudade desse momento. Também teve lugar reservado para pessoas idosas, gestantes e com deficiência, que foram acomodados ao lado do palanque principal.
Marli Araújo Franco, de 63 anos, veio para a Avenida quase uma hora antes do início do desfile. Com a neta e a filha, a idosa não quis perder nenhum detalhe do desfile. Ela trouxe uma sombrinha para se proteger do sol e também da chuva.
“Estava aguardando ansiosamente por esse momento, já eram dois anos sem poder ver esse espetáculo da nossa terra. Uma coisa grandiosa, maravilhosa, especial. Só quem é corumbaense sabe como é presenciar esse momento, por isso, como de costume, vim com a família, para curtir. Nem o sol e nem a chuva atrapalham, somos corumbaenses e estamos preparados, para o que der e vier”, disse Marli que com a ajuda da filha ajeitou a sombrinha na grade para a proteção do sol, que também serviu momentos depois, para protegê-las da chuva.
Chegando cedo também, a balconista Josilene Viégas Rojas, veio com filhos e a cunhada. “Estava com muita saudade, é um momento esperado por todos nós, é tradição nossa isso tudo. Cheguei cedo para garantir uma boa visão do desfile. Isso aqui tudo é uma forma de a gente homenagear a nossa cidade linda. Vim prevenida, com muita água e o tereré que não pode faltar para enfrentar esse calor, além das cadeiras, para melhor acomodar e ver tudo”, falou Josilene antes da chuva.
Com um sorriso no rosto, Ivania Escobar, destacou o povo corumbaense como muito acolhedor. “É um privilégio celebrar os 244 anos da nossa terra, conhecida como cidade pantaneira, de um povo maravilhoso, hospitaleiro, alegre, simples. Corumbá é uma cidade gostosa de viver. Importante estarmos aqui prestigiando quem desfila e também participar dessa homenagem para Corumbá. Somos uma povo forte”, afirmou Ivania.
Tradição
Em entrevista ao Diário Corumbaense, o prefeito Marcelo Iunes destacou a realização do desfile, após dois anos da pandemia da covid-19.
Anderson Gallo/Diário Corumbaense Prefeito Marcelo Iunes falou sobre a importância do desfile para a cidade
Ele também fez rapidamente um balanço da administração, ressaltando obras e reformas, boa parte delas, com recursos próprios.
“Ao celebrar os 244 anos de Corumbá, podemos dizer que muita coisa foi feita. Quase cinco anos de mandato, temos já prevista a entrega do novo pronto-socorro, investimento no hospital, três postos de saúde construídos, além de reformas em outros. Há escolas que estamos reformando também. Temos muitas obras de infraestrutura concretizadas com recursos próprios. Trabalhamos para melhorar a realidade da infraestrutura do nosso município, como ruas asfaltadas, lajotadas e também em algumas áreas, o fim dos alagamentos, com obras de drenagem e pavimentação. Vamos seguir trabalhando, bem como ter foco na geração de emprego”, finalizou.
Anderson Gallo/Diário Corumbaense
Quase 70 instituições se inscreveram para desfilar
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